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O negro terá sua vez - depois que mais uma vez, um policial branco feriu, matou a um negro.
A injustiça, que justiça temos a mesma que briga com um presidente da república.
A mesma que nos repúdia e nos torna inferiores a outras raças.
A supremácia branca sempre o fez e faz presente.
Eu mesmo que sei, sou negro, pardo ou preto como todos gostam de falar.
Passei por tantas e ainda passo, acho uma tremenda cretinice quando vejo e ouço pessoas dizerem que o Brasil, este Brasil tão desigual, não há rascismo.
Mentira, há sim, velado ou não, sufocado ou não, aqui somos obrigados a olhar e sentir o rebater dos chicotes do imperialismo ainda nas costas.
Eu sinto a cada andar, o olhar e o gesto, o frio dos carrascos de outrora.
A escravidão ainda é pulgente nos dias de hoje.
Voltando ao caso dos EUA, o policial que tirou a vida do negro, por assim dizer, reacender e instigou, doces e melindrosas perguntas pertubadoras.
Até quando vamos dividir pessoas por raças, cor, sexo, posição social ou outras divergências criadas por somente pessoas débeis e ordinárias.
O mundo não é perfeito e louco é quele que pensa torna-lo, mais não aquele louco que vemos, sim, o louco capaz de piores atrocidades ao fim de cumular as ganâncias e suas especialidades demoníacas.
Por favor, mais reflexão e sentimento fraterno.
01062020...........
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