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Desdém
Bárbara Moreira André

Muitos que pensam viver, que acreditam de fato que sabem amar.
Dezenas de medíocres.
Existem milhares desses por aí, humanos irracionais que carregam corações ocos, sem sentimentos.
Guiados pela banalidade de uma vida – diria eu – bem mais ou menos, que só cria a cada dia, centenas de especialistas no egoísmo.
São pobres que vivem em situação tão escassa que o único destaque é pra inépcia de exercer a empatia.
Uma corrida contra tempo. Com muita velocidade, eles arrancam na largada, logo se esquecem de quem estava do lado, além do mais? Do que importa? O importante é só chegar!
Aliás, chegar onde?
Muitos querem os colos, mas não são portos.
Procuram saída, mas não são entrada.
Cobram luz, mas por dentro... Por dentro é tudo tão escuro e vazio.
Anelam pela cura do século, mas e o sangue da geração? Quem estanca?
De fato, há uma grande ferida aberta. Que sangra e agoniza todos os dias.
Você consegue sentir? Talvez alguns ainda sintam, talvez ainda exista sensibilidade dentro de alguém. Quem sabe esse alguém é você, quem sabe até sou eu.
Tanto faz, os desinteressados gritam mais. Nessa corrida eles sempre estão à frente.
Do que vale tantos acertos se no meio disso tudo só viram o meu erro?
No término de alguma coisa, se lembrarão que o amor ficou trás.
Quando algo for roubado, perceberão que a vida é muito mais!
Ao fim do dia, um abraço cairia bem...
Pena que esqueci de responder aquela mensagem, triste pois não me lembrei de dar os parabéns, pesaroso porque não gritei: EI, VOLTA! PRECISO DE VOCÊ!
Ao remate de alguma coisa, em algum lugar, adjunto a solidão, saberão: Não há tempo para o amor, há apenas o amor, para o tempo.


Biografia:
In a relationship with the freedom.
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