Os meus arquétipos , tantas vezes eu vi, mas os mesmos nunca me olharam ,eu era menos insignificante que o nada.
E agora de novo , como que numa prisão eu tenho que voltar, voltar pra realidade, porque a minha não permite ilusões e prazeres.
Eu faço e invento meus prazeres, tento me enganar e dizer , - "é melhor assim , desse jeito não dói, e não será incerto".
E aqui vou eu ,negando como sempre meus anseios, desejos tão carnais , comuns a qualquer sapiens, e tudo bem , é minha sina.
Eu tenho que aceitar, e esquecer tudo isso, pois como dizia Epicuro de Samos, “alguns desejos são naturais e necessários , outros nem naturais nem necessários, mas nascidos de vã opinião”.
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