Na vida
(Que os outros ajuntam com sorrisos completos),
O inimigo:
Intacto já se abate, sem dúvida nenhuma, do acordo
Com os antigos
Judeus que o acreditaram.
Deram-lhe o inverno de vinte
De janeiro
A vinte de dezembro e pecados no seu corpo e
Ovelhas
Que pastaram.
E pequenos coelhinhos diários
E um homem maligno,
O qual, tentam
Com dente — e de repente — o solo e a semente
Matar.
Ser incobrável o escravo do pecado,
Batista
De prenome, à porta das promessas
Que o Livro
Relata-nos, qual lástima do mundo e à porta das promessas;
Harmônios,
Realejos, vazios de engano.
E sereno e sem virtudes solenes,
Sentimento
Sublime e formidável, sabendo que o que recebe,
Procura:
Um lugarzinho!
Convicto dos sonhos daqueles
Que se jogam
No líquido a que vamos e nem desejariam andar
Pelas estradas,
Seguindo os pensamentos escuros ou a certeza da pele e, afetado,
Um sonho,
Deflagrado em um tempo de aventuras,
No mundo que exibe e
Retorna
Solitário...
Procura um lugarzinho
E sempre preocupado com seu entusiasmo,
Tem suas desvantagens
Diárias
Em um mundo,
Barato, que durante
A vida — permanece
Perdido para sempre.
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