E a abundância escasseia
E a pulseira me enforca
E frutifica o deserto
Da semente a
Quem pergunta,
Qual a quantia de um coração
De encontro à saudade.
E me desperta a atenção com certeza:
— Camarões & macarrões? Alimentos altamente precisos, planejados,
Ao alcance de todos os corações, que eu lembro pelo chão,
De encontro ao arado que se quebra.
O arado nos cobre
De um lado.
E do outro, se esvai sem proveito e romance:
É um cinema imprevisto por onde um bilhete é entregue;
É a estrada temível (é a melhor que consegue),
Pedregosa e no fecho de mil milhas no ar;
Não arar,
Não mais sabe que sejam inventadas as terras.
Laboriosa e indecisa, a superfície começa
A vergar-se, entregue
A partir do momento
De olhar a estrada impalpável,
Olhando a estrada ao longe,
O coração de encontro à altura da vida,
Edifica-se um muro
E é prenúncio de vida.
Mas o arado (que se quebra),
Aprumado em nossa
Semelhança imperfeita,
Sedução e palavras
Debochadas na cara atual;
É do homem
A cidade em que vive,
Geralmente encolhido,
Geralmente escolhida
Na estrada,
A memória descansa
A estrada ao longe
E no mesmo capim para o almoço,
O arado nos quebra
E a eterna ampulheta
(Que escasseia e escasseia),
Permanecem estranhos
Através de bons olhos,
Fartamente as sementes e é do homem
Através de seus olhos, a estrada florida.
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