Tem sua vez diante da morte,
Deu o meu fim àquele que a pede,
Fez nascer à alma e a hora
Outra vez à pedra da vida
Todo ardor ainda a despeito,
Já chegou a espera
De outro exemplo de vida,
Como quem
Veste poucas estrelas distantes
Pela ação de dar com o corpo,
Sem querer,
Por outro motivo por aonde se veio,
Claríssimo mestre,
Sempre que
Sempre mal
Faça você
Novos céus,
Faça você,
Aflito e constrito,
Os sonhos dos homens.
Vá buscar
Debaixo da pedra
Um lugar,
Uma voz
Antiga e quase
Profunda,
Seguindo
Sem medo de expô-la
E estar à vontade
Com ela de modo
A sonhar,
Seja assim.
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