Rá e rá e rá, rá...
Mil
Rá, rá, rás
E rá, rá, rá!
Saibam que eu não percebi
Qual maneira de ganhar.
A realidade é
Métrica e meticulosa
E atributo sem mim,
Precisa me demonstrar,
Por meio de pregação,
Que um suposto tubarão,
Pelo bem ou pelo mal,
Nada na atmosfera
(Da vida espiritual).
Pior do que acreditar,
Primeiro (roubar-lhe-ia),
A conduta exemplar
E antes da execução,
Única e exclusivamente,
Entes sobrenaturais,
Fingem,
Mas eu descobri!
Rá, rá, rás e rá, rá, rá!
O olho a se arregalar
Com os fantasmas que vê
Tranquilos no ambiente,
Vendo a legitimação,
Tenta não prejudicar
O mundo material,
A ponto de parecer
Outra civilização
Incomodando o futuro,
Cravando-se no olhar,
Quer a imaginação
Entrar no meu coração,
Só para finalizar
Com estratégias em vão,
O muito da minha escolha
Seguinte à revelação.
Sou levado a me tornar
Ponto de interrogação:
Rá, rá, rá e rá, rá, rá!
Hora de reencontrar
No mundo, a sanidade.
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