Login
E-mail
Senha
|Esqueceu a senha?|

  Editora


www.komedi.com.br
tel.:(19)3234.4864
 
  Texto selecionado
Baralhos entre os dedos
Sergio Ricardo Costa




Branquinhos,
Todos grandes
Demais,
Tornam-se menos visíveis
Entre os dedos
Ligeiros,
Simples sorte,
Rapaz,
Movem os olhos,
Mais lentos, quem os possa
Saber, que quase sempre
Abertos,
Fingem falsos
Sabidos,
Nem percebem
Carteiras entre os dedos,
Certeiras mãos no vento
Fechadas, como corpos
Sem luz: estão dormindo,
Estão sorrindo!

Novos
De fato,
Se prolongam
Na estranha ordem fora
Do jogo e hoje em dia
Conseguem ser um muro
Em volta entre sombras,
Soberba ponte, antes
De tudo, valha a pena:
Relógios entre os dedos
Cruzados,
Velha a vida,
Percebem mesmo o tempo
E mesma a dura vida... o
Que sempre foi a sua
Vontade.

Sombras feitas
De amor e uns abraços,
Que os não contaram mesmo
Supor perdidos pela
Fortuna; não são duas
Moedas;
São problemas
Apenas seus,
Nem se movem
Mais peças;
Findo o jogo
Corrido, há, de certo,
Divina musa,
Profana puta,
Feita
De nomes vãos.

Nem tenha
Costume ou quase
Novos
Percalços, nem anseios
Esquivos valem pelas
Pessoas,
Que não creem
Que duas mãos apenas,
As suas duas mãos
Contenham traços soltos,
Contenham pistas,
Jovem
Senhor Golpista;
Apenas
As suas duas mãos
No vento são as mesmas
E o mundo muda nesse
Momento e tem ensejo
Algum sentido, para
Que sigam um dos braços
(E os outros ponham à boca),
A mão restante,
A mão
Aberta,
Uma escolha
Incauta, ou hora incerta:
Olhar, olhar, olhar,
Dinheiros entre os dedos,
De lado venha a vida,
Amigo Sergio,
Como
Fazer;
Chacoalha bem
Os dedos,
Para crer
E crerem (só um pouquinho) ...

Que os truques não percebem:

Cegos absolutamente.


Biografia:
-
Número de vezes que este texto foi lido: 52831


Outros títulos do mesmo autor

Poesias Há mais tormentos em ser que em esperar Sergio Ricardo Costa
Poesias No silêncio milenar Sergio Ricardo Costa
Poesias Parceiros pelos pares de pênis Sergio Ricardo Costa
Poesias Restrições em concluir Sergio Ricardo Costa
Poesias Alma, esta coisa suja protegendo os corpos Sergio Ricardo Costa
Poesias Pano, linha, pano... Sergio Ricardo Costa
Poesias Nem sei que o mundo Sergio Ricardo Costa
Poesias A aproximar-se se desfaz Sergio Ricardo Costa
Poesias É como dor que a flor cresce Sergio Ricardo Costa
Poesias A cor do eu acordou em mim Sergio Ricardo Costa

Páginas: Próxima Última

Publicações de número 1 até 10 de um total de 208.


escrita@komedi.com.br © 2024
 
  Textos mais lidos
JASMIM - evandro baptista de araujo 68892 Visitas
ANOITECIMENTOS - Edmir Carvalho 57830 Visitas
Contraportada de la novela Obscuro sueño de Jesús - udonge 56644 Visitas
Camden: O Avivamento Que Mudou O Movimento Evangélico - Eliel dos santos silva 55699 Visitas
URBE - Darwin Ferraretto 54920 Visitas
Sobrenatural: A Vida de William Branham - Owen Jorgensen 54736 Visitas
Entrevista com Larissa Gomes – autora de Cidadolls - Caliel Alves dos Santos 54732 Visitas
O TEMPO QUE MOVE A ALMA - Leonardo de Souza Dutra 54641 Visitas
Caçando demónios por aí - Caliel Alves dos Santos 54631 Visitas
ENCONTRO DE ALMAS GENTIS - Eliana da Silva 54552 Visitas

Páginas: Próxima Última