E voltou com sacolas de compras nas mãos:
O outro lado da espera,
Após a visão de quem nós gostamos,
Segredos entre um lado de um mundo e de outro,
Intensamente cada momento lembrado,
Pode ser como realmente é,
O melhor que se pode lembrar-se da vida.
Da vida... seja isso o que for.
Seguiram depois para o lado frio da cidade,
Onde encontraram a casa da dona gordona
E a família e os que disseram,
Ohh, mãe!
Como agradecer? Aquela que seria também
Por muitos anos a sua família.
Raiz postada no mundo visível,
O lado preciso de quem a gente gosta,
Bem pode e não mais que isso,
Ser a melhor das
Coisas — e verdade nua,
Jamais consegue ser mau;
Morando junto das pessoas,
Em uma
Casinha especialmente fabricada a partir
De caixotes desmontados e remontados nos
Fundos da casa,
Que era também feita de caixotes.
Vivendo em um mundo frio;
Bom era quando vinha o sol para esquentar
As paredes geladas.
Porque havia o sol; tanto quanto há palavras
Que pretendem falar do sol;
Havia até mesmo sol nas pessoas
(Aquele era ainda um tempo EM QUE HAVIA até mesmo, pessoas)!
Mas também havia a lua.
Contável a dedo nu;
A iluminar na mais longa noite gelada, enquanto esperava
Amanhecer e a família sair de dentro de casa para vir
Vê-la e ela novamente ser feliz.
E, pois, alegre sorrir, realmente viver;
A rua livre,
Pequenas pegadas nas flores que desabrocham,
Febris ainda e cheias de cores,
Cientes do que se ausenta, certa dos passos incertos,
Que jamais soube uma certeza só,
Conhecer a inteira coroa da vida
E seu viver a um simples olhar.
Aonde se quer uma história cheia de carinhos
Mesmo que seja difícil brincar do sorriso
Que não há, vencida está a...
Dor.
Sim...
Sempre se completa na tarde através das estradas
Floridas, quentes de sol glorioso:
É todo o tempo das rosas que as coisas
Merecem à sombra de outra face escura.
Mar sem os seus passos, ou nada.
Menos,
Se fosse válido abrir os olhos
Serenos sem a sua
Presença dentro da casa,
Segura,
Então construídas por boas pequenas canções
Passageiras, aguardando em si o desanimo,
Como crianças
Alegres, sorrir, cheias de carinho.
E cheios de cor, caminhos;
Tão quentes e bons, venham ser salvos por mais...
Que imprevistos nos dias;
A lua e seu sabor caem das horas, dilema
Recebido no céu atrás
Da porta azul de uma velha aquarela
Sozinha entre novos dias,
À superfície em que vai conservá-la.
Infeliz ou não,
Permite que escape a luz solar (com que sonhava),
Mas o orvalho confunde e é sem saída
Do que restou, que pretende esquecer-se em busca de, enfim, compreender:
Só uma única ruína é o que há.
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