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NESSE CASO, PERGUNTE À ALICE!
Sergio Ricardo Costa



Se um pouco de autista, artista ou altruísta, turista ou muito sábio
(O que nem por isso, quer dizer, pouco), todos têm.
                                                         Um pouco de Alice no país de dentro do espelho

E nesse caso, pergunte a Alice,
A ela mesma, se ela sabe,

Quem foi que disse

Que aqueles que nos seguem
São os que se cegam, enquanto nos cercam ajuntando em celeiros um pouco da velha natureza,
E dez polegadas de estrelas.
E do quanto
Constante se abate
A última viagem
Daqueles que seguem à nossa frente enquanto nos seguem,
Vão à nossa retaguarda, de costas olhando no espelho.
A própria ilusão de si mesmos,
É o despertar que se lhes revela:
Afastam-se dos que perseguem quanto mais os perseguem,
A realidade é líquida... E a realidade
É dúvida a qual se obedece com toda a certeza.

Pois o dia de concretizar o que se sonhou chega. E o sonho se desfaz.
E esse mundo
A seu modo, imenso,
Teima em surgir por entre
As melhores lembranças.
O mundo, que é uma armadura rígida:
Com caminhos quando
O sabor daquilo
Que não é prático
Sempre
Se
Revela inútil,
Dentro de um livro seboso e sem capa
                                                              Um pouco de Alice em um país de paisagens etéreas

E nesse caso, pergunte a Alice,
A ela mesma, se ela sabe,

Por que ao passado cabe

Encher-nos de mundo
Sem razão, por dentro,
Se quando o que há lá fora é apenas outro mundo que não nos pertence,
Por saber do mundo certamente
Uma pequena farsa: ou já anoiteceu ou já amanheceu
Para quem nem esperava por isso.


Biografia:
-
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