Nem saio
comprando demônios
nos templos,
nos mercados,
e não estou
à venda.
Os meus diabinhos
continuam
bem acorrentados.
O que não me impede
de ouvi-los
gargalhando à toa,
quando vejo
hipócritas disfarçando,
tentando sair
da areia movediça
segurando varinhas
de condão.
Biografia: Sou catarinense, natural da cidade de Rio Negrinho. Minhas colunas são publicadas as sextas-feiras, no Jornal do Povo. Uma atividade sem remuneração.Meus poemas eu publico em alguns sites. Meu e-mail para contato é: dirzz@uol.com.br.