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Aurora e Crepúsculo
Um amor para a eternidade
thamires chaves da silva

Resumo:
A historia que contaram aos seus filhos sobre a lenda da aurora!

Era madrugada, 5 hr da manha para ser mais exata, quando os últimos preparativos para o casamento estava sendo feitos. O lugar era um gramado, de frente para um penhasco, onde so havia uma cerca de madeira delimitando a beira, foram organizados cinco bancos de cada lado, com cinco arcos de bambu passando por cima, flores faziam caminhos pelo bambu, adornando é deixando o colorido. A frente dos bancos, centralizado estava o púlpito feito com cerejeira e bem simples, entre as duas fileiras de banco havia pétalas de rosas, formando um tapete vermelho em direção ao púlpito. Ao lado de cada arco uma tocha acesa, mas o brilho não era muito, pois a noite estava espessa, não havia lua nem muitas estrelas, todos temiam que chovesse.
5:45, todos se posicionam, pais e padrinhos da noiva do lado direito, pais e padrinhos do noivo do lado esquerdo. O noivo chega, pele negra como a de um chocolate, olhos escuros tão profundos quanto aquele penhasco, cabelos crespos, corte social, terno negro, na verdade ele estava todo de negro, exceto pela flor pendurada no bolso do terno, a única coisa branca. Sua expressão era euforia e ansiedade, mas seu semblante mesmo que conturbado ainda transmitia paz, uma paz que só o silencio da imensidão pode transmitir. Enquanto ele olha fixamente para a escuridão o pastor folheia a bíblia, procurando a passagem.
5:55, o badalar dos sinos soam, uma melodia aguda e calma, o coração do noivo acelera. Ao fundo, toda de branco, a noiva, cabelos encaracolados e escuros com apenas uma flor ao lado segurando o penteado, pele cor de caramelo, lábios vermelhos, olhos castanhos. Seu vestido era simples, de seda branca, decote cavado, e uma fenda deixando a perna esquerda exposta, estava descalça, e pela fenda podia se ver um caminho de flores como as do arco de bambu, mas o caminho não terminava com a fenda, era perceptível que continuava torneando seu corpo todo. No primeiro passo em cima das pétalas, uma luz no fundo iluminava, clareando o céu, algo esplendoroso, o sol que já chegava no seu ponto máximo, no centro do céu agora nascia no horizonte, todos ficaram encantados e surpresos, para o noivo o podia se ver era a luz atrás de sua amada, como se ela tivesse a emitindo, como se ela fosse o nascer do sol (na verdade era) Aurora, a que dá luz ao sol, esse era seu nome. Ela se aproximou do púlpito, ficando ao lado de seu amado, e para surpresa de todos ela emitia luz, era como se o sol a tivesse posuido e quem iluminava agora o dia era ela, ela era o motivo da luz durante o dia. Ele, o noivo, era o único que não refletia aquela luz, mas a consumia, como se fosse um buraco negro aprisionado a luz. Começou a cerimonia, o pastor agradeceu a Deus por aquela união, e falou sobre a palavra sagrada. Era hora dos votos, ele começou (texto 1), a cada palavra dita por ele era desenhado no dedo anelar da mão esquerda dela uma aliança, não de metal, mas tingida na pele, como tatuagem. Ela recitou seus votos (texto 2) o mesmo acontecia, a aliança era desenhada no dedo dele, na ultima palavra dela o sol tinha subido acima do horizonte, provando que ela era o próprio significado.
A festa durou ate 12 hr, quando os noivos se despediram de todos e foram para uma ilha, localizada entre os extremos leste e oeste, ficaram ao ar livre ate o entardecer. Então ele carregou Aurora até o chalé onde iam ficar, concretizaram seu amor, desta vez, no oeste era o sol que descia para se banhar e aquecer as aguas do mar, e dentro do chalé, Aurora vendo aquilo, emitiu uma luz, não translúcida como a do amanhecer, mas vermelha e densa como se estivesse queimando e ardendo em prazer, ele fazia seu papel, a acatando e prendendo como se a estivesse protegendo, assim dando significado ao seu nome, Crepúsculo, aquele que aprisiona a luz. Por isso não era translúcido, pois ele era quem guardava aurora, ele que a protegia e a tomava nos braços. Assim o amor se concretizou até o anoitecer.

Aurora e Crepúsculo, coisas que se completam e se tornam só uma.


Biografia:
Alma grande
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