Login
E-mail
Senha
|Esqueceu a senha?|

  Editora


www.komedi.com.br
tel.:(19)3234.4864
 
  Texto selecionado
SUSSURROS 5 TERROR
DE PAULO FOG E IONE AZ
ricardo fog

Resumo:
BOM


     Antônio e Áurea chegam na escola por volta das 9 manhã, aguardam poucos minutos na recepção e logo são encaminhados para a sala da diretoria onde Glicélia e 2 professores os aguardam.
- Bom dia diretora.
- Bom dia, sou Glicélia, me desculpem terem tirado vocês de seus afazeres e vindo para cá.
- A senhora pode nos dizer, o que há de errado com nossos filhos?
- Por favor sentem-se.
- Algum deles criou problemas aqui na escola, olhe nos sempre falamos com eles.
- fiquem tranquilos bem o caso é...
Glicélia e os professores apresentam a situação aos pais que ouvem, Áurea balança a caberça e vez ou outra procura alinhar os cabelos sem qualquer necessidade, Antônio arruma a aba do seu chapéu e atento a tudo que lhes é dito.
- Senhora diretora não faz idéia do quanto estamos envergonhados da atitude de Celso, porém a senhora deve entender que ele é homem, um garoto sempre é um pouco mais rebelde por natureza.
- Sim sr Antônio, mais também entendemos que no futuro isso pode causar alguns transtornos para ele e para vocês.
- Como assim diretora?
- Bem D. Áurea, aqui fora há concorrência, nem sempre conseguimos o melhor e quando Celso se deparar em tal situação, se ele não souber o limite próprio, pode acabar por ser no impulso, tomado por reação que cause dano maior.
- A senhora acha que ele pode fazer mau a alguém?
- Não é bem isso...
Antônio, levanta e nisso Áurea também.
- Bem nos desculpe D. Glicélia mais nós já vamos, acredite damos conselhos a eles, somos pobres, admitimos mais na nossa classe, no nosso direito damos boa instrução.
- Me desculpem.
- Bem obrigado, ja estamos indo.
Antônio e Áurea seguem para a porta quando Francisco aparece frente a eles.
- Dr Francisco.
- Antônio, D. Áurea, estive na casa de vocês, a moça Laura me disse que tinham vindo para cá.
- Sim mais já estamos de saída.
- Eu os levo.
- Agradecido.
Antônio e esposa aguarda no pátio olhando ao redor enquanto Francisco fica na sala de direção, Áurea pede licença ao marido e sai para o sanitário, entra na recepção e vê pela janela, Francisco alisando a face de Glicélia enquanto ela admira o peitoral do homem ali na sua frente.
- Canalha, vai me pagar, de agora em diante saberei como lidar contigo.
Elas retorna ao pátio e encontra o esposo a beber água no bebedouro.
- Vamos Antônio.
- O que foi Áurea?
- Quero ir agora.
- O que foi que aconteceu?
- Precisa acontecer algo, depois de tudo que ouvimos, não quero ficar nem um segundo aqui.
- Então espere vou atrás do dr e avisa-lo que vamos.
- Não, vamos embora.
Áurea leva Antônio para fora em passos rápidos vão ao ponto de ônibus, entram no primeiro que segue.
- Mais este nem é o nosso mulher.
- Não tem problema, descemos no terminal e lá fazemos a troca.
- Tudo bem.
Dois dias depois, aula de educação fisica, 3 classes fazem exercícios na quadra da escola, as meninas jogam queimada e os garotos se preparam para um futebol em estilo carangueijo.
Celso vê Fernanda sair da sala de professores e ir até a cozinha, sem que percebam ele se afasta do grupo e segue para ali, onde pela janela a vê falar com as mulheres dali, segue para outro lado, logo ela sai, joga uma pedra pequena que acerta a saia dela, a professora olha ao redor e nada, ouve um barulho ao fundo do bloco c um pouco afastado dali e e segue ao local, uma espécie de almoxarifado, um tanto escuro com livros e alguns materiais tipo construção, cadeira, mesas, quinquilharias inservíveis.
- Tem alguém ai?
Ela anda pelo lugar, ouvir barulho de gotejar, devido a vazamentos em canos, pisa numa poça de água e sente um forte impacto que a faz cair desacordada.
Ali no chão ela fica, Celso com uso de um pedaço de caibo a golpeara nas costas agora lhe dá outro no braço direito e corre jogando a madeira para fora do muro limite da escola.
Vanusa segue com vassouras e rodo para a limpeza do bloco c, algumas salas estão sem uso naquele período quando ela observa o portão do almoxarifado aberto.
- Meu Deus mais eu tenho certeza que deixei fechado.
Ela vai até o lugar entra e vê Fernanda caída, grita apavorada.
Alunos e professores todos ali naquele corredor, a ambulância a leva, os policiais fazem perguntas, mais nada.
Procuram por pistas, sem sucesso, Celso ali com os outros alunos todos assombrados, ele vê a professora tão querida por ele passar na maca, se emociona, saindo lágrimas de seu olhos, os colegas vem ao seu conforto.
- Fique tranquilo Celso, não será nada grave, logo ela estará bem.
- Será, eu gosto tanto dela.
- Sim.
Ali sendo confortado, ele olha para outro lado e abre um singelo sorriso demoníaco e logo retorna as lágrimas.
Nisso quando sai daquela comoção ele se depara com uma aluna que olha para ele fixo.
Celso netra no sanitário fica ali poucos minutos e sai, perto do lavatório a garota o aguarda.
- Oi Celso.
- Te conheço?
- Eu vi.
- O quê?
- Você sair do almoxarifado, eu vi, minha classe é perto dali.
- Não sei o que diz.
- Olhe, a mim pouco me interessa sobre aquela mulher, desde que me traga dinheiro amanhã.
- Como assim?
- Dinheiro seu imbecil, dinheiro é que quero.
- Vá para o inferno.
- Para que se aqui esta melhor, já que o filho do chefe estuda na mesma escola que eu.
- Louca.
- Amanhã, minha grana.
A menina sai dali e Celso fecha as mãos.
- Maldita, não vai ficar assim se arrependerá, isso posso te garantir vadia louca. Um riso diabólico surge em seu lábio.

   07092017 -------------------------------------------------------------------------------.


                                              7




             Celso não consegue dormir, ao fechar os olhos vê a garota a sua frente lhe extorquindo.
- Maldita, sacana maldita.
Amanhece ele toma seu banho, café e segue para a escola.
As aulas são normais, no intervalo ele entra no sanitário ao sair se depara com a garota.
- Trouxe minha grana?
- Sim, vamos lá para trás.
- Tudo bem.
Atrás da cantina, Celso entrega para ela 50 reais e sai dali.
- Ei aonde você pensa que vai?
- Não te devo mais nada, foda-se ai.
- Não é bem assim.
- O que quer?
- Por hoje mais nada, só que amanhã...
- Olhe vá se lascar não te devo mais nada.
A menina vai até ele lhe segurando por trás na camiseta.
- Eu te digo quando vai acabar.
Celso se vira para ela de seus olhos se veem um fogo infernal.
- Não sei teu nome, nem pretendo saber o que sei é que se você continuar me pertubando sei lá o que te pode acontecer.
- Esta me ameaçando criança.
- Não sei, sei lá.
Celso se desvencilha dela e sai dali a deixando com um riso tão diabólico quanto o dele.
Após 2 semanas, Fernanda retorna as aulas com uma tipóia no braço, tendo cautela possível para não ofender este.
O garoto como sempre o numero 1 da aula, porém sente um certo distanciamento por parte da professora, ao terminar a aula ele testa indo á mesa da professora ao se aproximar dela sente um certo medo dela.
- O que houve professora?
- Oi Celso, não tinha te visto vindo.
- Queria lhe perguntar algo.
- O que foi Celso?
- Sobre a matéria.
Celso faz a pergunta lhe mostrando o caderno, depois de sanada a dúvida ele se despede e sai.
No pátio ele Vê o namorado de Fernanda chegar de moto, deixando-a ao canto próximo ao portão, o garoto vai até perto da cantina e pega uma vassoura indo em direção a moto olha pelo redor e investe nesta logo saindo dali.
No ponto de ônibus ele sobe no seu estando no ultimo banco olha para a escola, Fernanda recebe com alegria seu amor, Leônidas a beija com um gesto simples e a ajuda com seus papéis e eles saem da sala andando pelo pátio, ela entra na sala dos professores junto dele onde guardas algumas pastas no armário e segue com ele, logo ele fica chocado ao ver sua moto no chão caída, espelhos quebrados, farol danificado.
- Meu Deus como foi cair. Fernanda fica assustada ao ver o estado da moto de seu noivo, ajuda ele a levantar a moto que a testa e esta funcionando.
- Vamos.
- Esta tudo bem?
- Sim, amanhã ela estará nova.
- Me desculpe.
- Pelo quê?
- Ter vindo me buscar, não foi uma boa idéia.
- A partir de amanhã venho de carro.
- Te amo.
- Te amo.
Celso entra em casa sendo recebido pela mãe e tia, as beija e segue para o banheiro de onde sai indo para o quarto guarda sua mochila e de mãos lavadas almoça.
José e Mauro já estão trabalhando, José trabalha de office boy em um escritório de contabilidade e Mauro ajuda em uma banca de revistas.

08092017 -----------------------------------------------------


Biografia:
escrevo para trazer a tona meus sentimentos anseios desventuras talvez.
Número de vezes que este texto foi lido: 52865


Outros títulos do mesmo autor

Contos ROBERTA 3 NOVEL HOT ricardo fog
Contos MARCOS 22 NOVEL GLS ricardo fog
Crônicas A VIDA, MINHA VIDA, UM TRECHO DELA - ricardo fog
Crônicas O OUTRO LADO DO SUCESSO ricardo fog
Crônicas TE AMO MÃEZINHA MUITISSIMO ricardo fog
Contos SUSSURROS TERROR FINAL ricardo fog
Contos AVISO ricardo fog
Contos ROBERTA NOVEL HOT 2 P2 ricardo fog
Contos ROBERTA NOVEL HOT 2 ricardo fog
Contos SUSSURROS 24 TERROR PRÉ FINAL ricardo fog

Páginas: Próxima Última

Publicações de número 1 até 10 de um total de 88.


escrita@komedi.com.br © 2024
 
  Textos mais lidos
JASMIM - evandro baptista de araujo 68968 Visitas
ANOITECIMENTOS - Edmir Carvalho 57889 Visitas
Contraportada de la novela Obscuro sueño de Jesús - udonge 56707 Visitas
Camden: O Avivamento Que Mudou O Movimento Evangélico - Eliel dos santos silva 55783 Visitas
URBE - Darwin Ferraretto 55022 Visitas
Entrevista com Larissa Gomes – autora de Cidadolls - Caliel Alves dos Santos 54905 Visitas
Sobrenatural: A Vida de William Branham - Owen Jorgensen 54828 Visitas
Caçando demónios por aí - Caliel Alves dos Santos 54799 Visitas
O TEMPO QUE MOVE A ALMA - Leonardo de Souza Dutra 54707 Visitas
ENCONTRO DE ALMAS GENTIS - Eliana da Silva 54701 Visitas

Páginas: Próxima Última