E quando alem dos olhos
Da pupila e seus brilhos
No imaginar , alcançar
Os desejos; em arpejos
Como dedos teu corpo tocar
Quando consumar meu rosto
Ao teu pescoço , a sentir
A essência que da pele evapora
Perfume de uma pele que flora,
Quando eu descobrir que a lembrança
É fardo e dadiva , quando eu trancar a esperança
Após abrir o teu bau misterioso de tormentos
O que me restará é a memória de Epimeteu,
Criança velha que sofreu com sua inocência
À dama com voz doce.
Hoje , maduro , lembro quando fui humano,
Errei , erramos, pois nos aliamos com o presente
E o abrimos sem por que.
Hoje, tenho consciência , sou angustiado
Com dor no mundo, e amor trancado
No bau de pandora ,
No fundo...escuro,
Cego tateio esperança.
T.V.V
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