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lua nua
14
paulo azambuja

Após comerem, Daniel liga a tv, felipe e Benedito retomam ao oficio, ali na oficina o clima vai se tornando o diário de sempre.
Carlos termina o dia deixando tudo em ordem no escritório sob o olhar de jailson que fica admirado da responsabilidade e habilidade do rapaz de 21 anos.
- você mora longe?
- Um pouco, mas estou de moto, levo uns 30 minutos até minha casa.
- Então por hoje chega.
- sim. Carlos sai dali, já no estacionamento sai com sua moto já bem usada.
- Ele é bom no trabalho?
- O garoto sabe o que faz.
Jailson diz para uma de sua funcionária.
- E Tânia, tem noticias?
- esta bem com seu comércio.
- Vocês vão ficar com ela?
- Não, fique tranquilo, a maioria gosta daqui, só as que foram mesmo.
- É eu sei, mas não quero que fiquem por obrigação.
- Jamais, gostamos daqui.
23/08/2016

- Obrigado.
A camionete para num motel de estrada, Leonel e Leonor pegam o quarto 7 e Bruna e Jael o quarto 10, a noite se torna uma forma de recompensa pelos dias afastados.
Já no amanhecer eles voltam a estrada próximo ao horário de almoço já se encontram a poucos km’s do Paraguai.
- Como que vai ser quando a gente ve-la?
- Calma amor, vai dar tudo certo.
- Você acredita?
- Claro meu bem.
- Será. A estrada serve de resposta com suas listas amarelas ao longo desta, Bruna e Jael abraçados no banco de trás olham pela janela a imensidão dos pastos, matas, plantações.
23/08/2016
A camionete fica a pouca distância do depósito, endereço dado pela Tânia para Leonor e Bruna, porém ela lhes deu junto meia planta do local com uma entrada pelos fundos do lugar.
- O que faremos agora?
- Gente se olharem com mais atenção, verão algumas câmeras estamos sendo vigiados.
- Como assim? Pergunta Leonor para Bruna.
- Olhem. Eles olham, não muito longe uma câmera numa placa de sinalização.
- E agora?
- Vamos. Saindo da pista, adentram em uma pequena mata saindo a uma certa distância da velha fábrica.
- Agora vamos esperar anoitecer, Jael vá até o veiculo e leve-o para longe.
- Tudo. Certo tempo depois Jael retorna com 2 mochilas contendo certos acessórios.
Anoitece, eles ficam a espera do melhor momento, no relógio de pulso de Leonel marca mais de 23 horas, o celular de Bruna também com apenas 2 minutos de atraso, Leonor arruma as coisas todos já prontos seguem o plano combinado. Jael quebra a corrente do pequeno portão situado aos fundos da fábrica, frente a porta numa lateral também ás escuras Leonel abre a fechadura desta com o auxilio de uma nicha, entrando no velho depósito, procuram por objetos ou armas ali, mas sem sucesso.
- Agora vamos. Jael diz, fazendo gestos aos outros que se espalham no enorme galpão, Leonor pega uma barra de cano ferro e segue rumo a uma escada que dá acesso a um porão, ela desce esta junto de Bruna que tem nas mãos uma meia lua cortante.
Leonel avança até onde 4 soldados jogam cartas, Jael desliga os disjuntores de uma caixa próxima a um velho freezer, deixando o local a meio escuro, Leonel faz sinal para Jael que avança sobre os caras e junto do irmão, rendem os 4 deixando-os caídos presos a um canto em cordas.
25/08/2016

Leonor vê 3 soldados guardando a porta de uma espécie de sala, após um sinal Bruna estoura uma lâmpada arremessando uma ferramenta nesta, nisso elas se jogam contra os homens Bruna num gesto rápido, se joga ao chão pegando uma pistola de um deles entre os golpes que Leonor disfere em um deste Bruna atira por sorte não há barulho pois a arma esta conectada a um silenciador, o rapaz cai ao chão, um tiro no peito, Leonor pega outra arma no chão agora rendidos são mandados a abrir a porta, nesta elas veem Teodoro e Maciel presos a correntes, elas entram Bruna solta com auxilio de um molho de chaves e logo eles estão soltos, quando vão sair tem uma surpresa.
Jael e Leonel rendem a todos que estavam no galpão, nisso ouvem passos, Leonor e Bruna surgem acompanhadas de soldados armados, Teodoro e Maciel logo atrás com mais armados e martine com duas pistolas.
- Agora joguem as armas. O pedido foi feito, já todos sem armas, são colocados num sofá, Bruna em um descuido corre até a cozinha mas logo é rendida e posta junto aos outros.
Martine olha para eles com ar de superioridade, ordena para os soldados que coloquem eles enfileirados e quando vão iniciar o caminho rumo ao porão, Jael saca da arma que escondera e atira em uma luminária, Bruna entrega para Leonor uma faca e com outra em sua posse golpeia um dos soldados Leonor também, Martine atira mas sente algo nas costas e logo é desarmada, Teodoro a golpeia com um porrete, Maciel também derruba outros 3 soldados.
Bruna traz Martine junto dos outros, agora todos os reféns estão bem armados, Martine olha para todos os soldados ali rendidos e grita expondo toda a sua raiva. Leonor a esbofeteia.
- Cale a boca, sua vagabunda, só abra para me dizer uma coisa, onde está minha filha?
- Esta morta, morta, eu odeio todos vocês. Vocífera Martine, Bruna lhe dá um soco, deixando-a no chão, Leonor lhe dá vários chutes, Martine já toda machucada geme de dor, mas quando se recompõe, esbraveja, proferindo as piores pragas.
Na oficina, Felipe ouve a tudo bem atento, com o telefone ao ouvido, Bene e Daniel numa aflição só, interrompem a todo instante mas Felipe continua na ligação, sem demonstrar qualquer sinal, após desligar o celular olha para os 2.
- E então vô, diz, eles estão bem?
- Vamos fale logo Felipe? Indaga Bene todo cheio de curiosidade.
25/08/2016
- Eles estão todos bem.
- Graças a Deus.
Abraços e beijos, Bene corre até a lanchonete e logo volta trazendo cervejas, refrigerante e salgadinhos.
No galpão todos estão amarrados, menos Martine que continua sendo interrogada por Leonor, porém ela não revela onde esta a criança.
Toca o celular dela, Leonor ordena para que ela atenda, coloca no vivavoz, no outro lado Sr T pergunta sobre como estão as coisas, Martine demora nas respostas, fazendo T desconfiar.
- Eles já estão ai? Martine permanece em silêncio quando decide falar dispara.
- Não venha eles nos renderam. Leonor pega o aparelho passando para Leonel, Martine tenta fugir mas Leonor a segura pelos cabelos, Martine lhe golpeia mas Leonor desvia deste e lhe dando um golpe no pé da barriga, martine cai e logo Leonor a tem presa no pescoço, Martine fica sem ar, Bruna vem até Leonor pedindo para que solte a outra.
- Só a solto quando ela me dizer onde esta minha filha. Diz aos gritos.
Leonel vem até ela.
- Ele esta vindo, traz junto nossa filha.
- Ele vem?
- Sim meu amor.
Olhos nos olhos, Leonor disfere um tapa em martine deixando-a desacordada.
Na oficina Daniel acende uma vela diante a alguns calendários com fotos de anjos.
- Minha mãe, meu Deus, por favor não deixem que nada de mal aconteçam a eles.
Felipe entra no local ao ver o neto ali de joelhos frente ao altarzinho que ele mesmo fizera, o vô se emociona e abraça o neto, levantando-o.
- Eles estão bem, meu neto, estão bem.
25/08/2016
Leonel abraça Leonor que chora só de imaginar a hora que sua filha vai estar em seus braços.
- Bruna onde ela está?
- Foi cuidar de meu pai.
Teodoro e Maciel fazem uma refeição digna preparada por Jael e Bruna que são só carinhos.
Lá fora o tempo muda, formando um tremendo temporal.
Ouve-se após um curto tempo o som estridente de trovões, o lugar é iluminado por raios.
- Nossa o tempo mudou.
- Logo hoje.
Martine aproveita a desatenção deles e vai até a caixa de energia onde desliga a chave geral. Inicia-se uma sucessão de tiros, após Jael religa a energia com saldo de 8 soldados mortos.
Porém Martine não é encontrada.
- Onde ela está?
- Ela quem?
- Martine. Todos procuram por ela, mas como que por mágica ela desapareceu. Bruna investiga todo lugar até achar uma passagem secreta próximo a um refrigerador.
- Aqui. Os outros vão até onde ela esta, forçada a parede abre a passagem por onde Bruna e Leonor entram saindo no pátio externo, onde veem ao longe o farol, Jael vem logo atrás, com auxilio de um binóculo ele vê uma moto ao longe.
- Ela foi, esta naquela moto.
- Droga. De volta ao depósito elas ficam a pensar e falar sobre a fuga de Martine, o dia esta amanhecendo, ouve-se batidas a porta, Jael abre e Sr. T entra junto de Indía trazendo Heleninha.
- Minha filha, minha filha querida. Leonor corre até a mulher que entrega a criança para Leonor que beija Heleninha, Leonel vai até as duas e pega a filha com beijos e carinhos.
Bruna, Teodoro, Maciel, Jael todos armados, Sr. T pede licença indo sentar-se num dos sofás.
- Pronto a filha de vocês esta volta.
- Seu monstro. Leonor vai até ele e grita.
- Agora quero os esquemas.
- Que esquemas?
- Os que a senhora sua mãe guarda.
- Não temos nada disso e mesmo se tivéssemos não os daria.
- Sendo assim. Nisto vários soldados invadem o lugar e em poucos minutos todos são rendidos e amarrados.
- Nossa eu vim tão certo de um bom negócio.
As horas passam, Teodoro observa o Sr T fazer um lanche, Maciel olha para todo lado com soldados armados, Leonor cuida de Heleninha, Bruna e Jael cabisbaixos.
27/08/2016

Toca o celular de Sr. T que atende e passa algumas ordens depois desliga o aparelho, olha para o relógio de pulso.
- Acho melhor irmos, Indía pega a criança.
- Não. Grita Leonor desesperada.
Todos tentam ao seu modo reclamar a permanência de Heleninha, Sr. T se prepara para sair quando a porta é aberta.
- Olá gente. Martine entra num vestido vermelho.
- Trouxe mais uma convidada. Nisto entra Adbel, a mãe dos rapazes.
- Mãe.
- Oi meninos.
Ela se aproxima do Sr. T.
- Agora soltem eles.
- Não é bem assim, sabe o que tem de fazer. Ela entrega para ele uma pasta de onde ele tira alguns documentos conferindo-os, depois faz sinal para que soltem-os. Teodoro observa tudo cabisbaixo, Maciel olha com incredulidade mas sabe que não havia outra forma.
- Agora deixe-nos ir.
- Ai já é outra coisa, solta-los tudo bem mas deixa-los ir, é um tanto demais não acha?
- Cumpra sua parte. Sr T. encara Adbel que em nenhum momento demonstra qualquer sinal de fraqueza.
- Esta bem, mas depois de estarmos longe.
- Tudo b......... Todos são atingidos por armas de eletrochoque e caem.
27/08/2016

Adbel abraça aos filhos, agora todos já restabelecidos dos choques, Jael e Bruna vistoriam todo local logo retornando.
- Tudo limpo.
- Onde foram, para onde?
- Agora isso já não nos interessa. Adbel.
- Quero falar com você. Teodoro.
- Tudo bem. O casal se afasta dos outros, Leonor esquenta um pouco de leite que encontrara na cozinha.
- Pode falar.
- Por quê entregou os documentos?
- Você ainda me pergunta.
- Chega de melodramas, aqueles documentos são extremamente importantes.
- Isso Teodoro, mostre a seus filhos quem você é de verdade.
- Cale-se.
- Já chega, me calei por muito tempo enquanto você se passava só de um pai misterioso que vez ou outra tornava-se em carinhos.
- O que quer, que eu mude minha vida, que seja um tolo qualquer?
- Sim, pois é nisto, isto o que você vê nos outros homens que se casam e tem uma família, você continua um escárnio de gente. Teodoro levanta a mão para agredir Adbel mas Leonel intervém.
- Pare agora, se você terminar o que esta a fazer, eu juro, eu mesmo acabo contigo.
Adbel baixa a cabeça e sai dali, Teodoro se aproxima de Leonel.
- Seu insolente.
- Eu sempre soube que você não era uma boa pessoa, mas daí a agredir uma mulher, minha mãe. Teodoro esmurra um móvel próximo e se afasta de Leonel.
Maciel se aproxima deste:
- Já iremos embora, liguei para a agência, virão nos buscar.
- Você conhece bem meu pai?
- Um pouco, se quer saber de sua violência, sim, ele é um tanto raivoso.
- Mas ele vai ser assim com os outros, com minha mãe não.
- Esta certo, um filho tem que defender sua mãe. Maciel bate no ombro de Leonel logo saindo.
29/08/2016
Leonor entra num quarto e olha tudo ali, Bruna vem e fica junto a observar.
- Bem arrumado. Bruna.
- Muito bem. Leonor.
- Agora temos de ir.
- Vamos. Ao passar por um corredor, Leonor vê em cima de uma mesa de canto uma bolsa grande. Bruna pega esta e abre.
- Olhe são roupas de Heleninha.
- Deixe-me ver. Leonor olha todas as roupas.
- O que acha, levo?
- Claro, até chegarmos na oficina.
- Sim.
- Tem um bilhete. Bruna lê este, diz que fora deixada por Indía para que a menina não fique molhada e que tem leite no refrigerador.
Adbel esta sentada em uma espécie de alojamento num beliche parte baixa, olhando todo aquele lugar, coloca uma mão no peito, suspira fundo, Leonel entra no local junto de Jael.
- Esta melhor mãe?
- Sim, meu amor. Ela levanta a face e vê Jael.
- Meus garotos.
- Mãe. Jael e Leonel levanta a mãe abraçando-a.
- Mãe ele já te agrediu?
- O quê?
- Para mãe, eu sei o que vi, Jael esta a par, contei a ele.
- Meu Deus. Adbel leva as mãos ao rosto e chora, Leonor entra e abraça acarinhando seus cabelos.
Adbel já refeita conta para todos ali naquele comôdo incluindo Bruna que chegara depois com Heleninha no colo.
- Então é isso.
Leonor ouviu tudo em silêncio, Bruna com uma mão frente a boca tenta conter as lágrimas que descem em seus olhos, Jael e Leonel ouvem tudo em extrema tensão.
29/08/2016

- Ele não presta. Jael.
- Não é bem assim, ele é seu pai. Adbel.
- Mas agora vai defende-lo?
- Por favor meu filho.
- Me desculpe Adbel, mas Jael tem razão como conseguiu ficar casada com ele? Leonor.
- Nem sempre ele fora assim. Maciel bate no batente, tossindo após.
- Sim. Jael.
- Os carros chegaram.
- Tudo bem. Maciel sai, Leonel pede a Jael que vá num dos carros e traga a camionete deles, Jael sai, Leonor e Bruna pegam a sacola, suas mochilas, Leonel ampara a mãe, abraçando-a.
- Tudo pronto mãe, vamos.
- Sim.
- Meu filho.
- Sim, mãe.
- Tem algo que quero lhe contar.
- Pode falar.
- Quando chegarmos nesta oficina, ficarei com vocês por curto tempo.
- Por quê mãe?
- Tenho de ir para a Inglaterra.
- Inglaterra?
- Sim. Leonel segue com a mãe agarrada a ele, na frente da fábrica Teodoro esta de braço cruzado encostado num carro executivo ao ver mãe e filho ele segue a eles.
- Adbel me desculpe.
- Por favor Teodoro não me toque.
- O que é isso, o que esta fazendo?
- Isso digo eu, não quero nunca mais você perto de minha mãe. Leonel.
Leonor vem até Adbel a levando para a camionete, Leonel olha nos olhos de Teodoro.
- Não quero você perto da gente.
- Olhe, eu sei o que faço, ela não devia ter dado aqueles documentos.
- Se esqueceu que era a vida da sua neta.
- Você não entende.
- Não quero entender.
Tempos depois já bem longe dali em terras brasileiras, Jael para num posto de combustível, todos descem, vão a um restaurante, Leonel abastece o veiculo, nisso um carro para na bomba desce Maciel que cumprimenta ao longe Leonel, segue para o restaurante, lá dentro faz sinal para Adbel que pede licença aos outros na mesa e vai até ele.
- Pode falar.
- Ele te entregou.
- Já imaginava.
- Tome, isto vai lhe ajudar, garantirá um retorno mais tranquilo. Adbel pega deste um pen drive.
- O que tem aqui?
- Tudo que precisa para ficar por cima.
- Obrigado.
- Sabe que sempre vou estar do seu lado.
- Então até.
- Até. Maciel sai dali, Adbel coloca o pendrive no decote e segue para a mesa, Leonel vem e se junta a eles.
- O que ele queria mãe?
- Me trouxe uma noticia que já imaginava.
29/08/2016





Biografia:
gosto de escrever
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