ARAMES FARPADOS |
Benny Franklin |
Morro mais de mim que
Morro de deles.
Dispostos a uma lágrima
De tênue alicate
Os arames Farpados
(Pétalas escamadas que saqueiam estômagos desditos)
É o suplício
Que preciso desobrigar-me.
É um oceano
Que a palavra não vê.
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Ai... Vêm as enxurradas
Elásticas, escolásticas
& estilísticas...
Mas...
Onde foi parar
A Poesia Marginal de “Nikolaus Von Behr”
E seu Iogurte com Farinha?
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O poeta resignado recolhe a lama
E se suborna maldizendo as rugas
Da lavra sem organismo.
Sem ruptura rege o frenesi
Sem paradoxo nem logro
E não aflige o diamante, sofre...
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Punge até caber:
Estigma
Incorruptível,
Faz do poema
Combustão.
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Biografia: Poeta e Cônsul de Belém de "POETAS DEL MUNDO" - Movimento Internacional de Poetas que colocam sua Arte ao serviço da Humanidade. Presente em mais de 120 Países.
Consagração Literária:
Prêmio AP de Literatura 2006 com a obra poética "Exame de Consciência", Assembléia Paraense, Belém-Pa. |
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Outros títulos do mesmo autor
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