Descansando debaixo da árvore,
quando penso alto e falo de você,
ela grita de parto e faz nascer uma flor,
rubra, linda, incandescente,
e eu a chamo de amor...
Andando pela rua empoeirada,
quando já não sinto quase nada,
vem a brisa e varre minha solidão,
então entendo que são coisas do coração...
Quando vivo sem pertencer a tempo algum,
entre vãos e estrelas distraídas,
penso em tudo à minha volta,
penso nas pequenas coisas da vida,
as coisas boas quero lembrar,
as ruins quero esquecer;
então me lembro da melhor delas,
a que me faz feliz, me lembro de você...
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