Já vejo o pouco da luz do sol, sinto que ainda tenho muito que fazer, o cansaço do meu corpo é agraciado pela melodia dos violinos das canções mal resolvidas, e lá no fundo sinto o medo de perder quem amo tanto, mas penso nisso como meu novo desafio, manter a calma ou não, ainda vejo a fadiga de seus olhos, me preocupo com o bem estar, e até fazer sorri os palhaço, porque ainda não deixei de ser um bom telespetador, sim, eu vejo tudo numa tela, inclusive o sol, e o "mais um dia vem chegando", porque a luz é e sempre será o início da criação, da força, e da minha crença, crença do brilho, um pouco apagado, mas dum brilho que chamo de amor, porque de todas as impossibilidades, fazer poesia sem pensar em sua garota, é como ter a caneta e o papel, mas não ter idéia, idéia do que é fazer poesia, das luzes tenho de ser a menor e ceder o brilho as demais, chamam de humildade, trato como prova, prova de que a luz tem mais brilho e mais amor do que esse monte de construções com teorias de paz, e de histórias e cachos eu entendo, agora só preciso de luz, a luz que emana do sorriso grande, da pele morena e dos elogios vergonhosos, todo mundo precisa de uma luz, de um amor, me fala quem que vive sem amor, sem teorias, sem erros, sem fadiga, sem luz.
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