"Foi quando ela se jogou no ar e eu segurei seu mundo com as mãos. Fitei - a como olhos, sentindo seu cabelo roçar meu rosto. E eu apenas aprofundando teus olhos com os meus, te senti como nunca. Senti o Sol atrás da Lua em eclipse. Senti todo seu brilho escurecer atrás dos tons sombrios dos meus olhos... Assegurando que aquilo era surreal, quase impossível e intocável. E ela cheia de vida, me sorriu com os olhos, e naquele instante era impossível trocarmos qualquer palavra que nossa boca pudesse silenciosamente silabar. Pois nossos olhos já diziam tudo aquilo, e toda forma de desejo fosse improvável de ser tão sentida em tons e poros de nossa pele. E sento meu corpo queimar, e nosso suor se misturava em uma sintilância que brilhava até as folhas mortas que nos embalavam naquele instante. Aí quando tudo parou. Senti seus quadris mais em mim, do que nela mesma. Toquei - te calmamente, como se tocasse as nuvens. Atribui perfeição exagerada a cor e brilho, para teus olhos... A inocência que tem, quando estas comigo, e tamanha essência doce e magnífica jamais vista antes... Teus olhos, incansavelmente falo sobre eles, pois eles me deixam embriagados de tal forma que me perco na curva deles.
|