De equinócio
a equinócio,
de solstício
a solstício,
o tempo
zomba de nós.
Às vezes,
cansando as pernas,
às vezes,
doendo os joelhos.
Ninguém vê
ele passar,
mas sabemos
onde ele mora:
No espelho.
Biografia: Sou catarinense, natural da cidade de Rio Negrinho. Minhas colunas são publicadas as sextas-feiras, no Jornal do Povo. Uma atividade sem remuneração.Meus poemas eu publico em alguns sites. Meu e-mail para contato é: dirzz@uol.com.br.