De joelhos rezo,
de pé ando,
mas só quando
vou ao teu encontro...
Nem sempre estou pronto
para grandes caminhadas,
mas ir até você é mais que nada,
é saber-me vivo como um mosquito,
uma planície que espera águias,
desço como um córrego a falar com as pedras,
sorvo a luz que cobre as heras,
toco suavemente na margem que me espreita,
ir ao teu encontro é cantar um hino,
é ser universal, sem nenhuma seita,
rompo com o segredo e te conto o tanto,
numa melodia que sai do meu coração,
que te amo...
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