Na intempérie da noite onde andei, fera terrível, do oceano, faminto estarei, esperando o azar ou a sorte me trazerem, você por sobre as ondas já vem.
Corto voraz a escuridão, sem medo de ti, única que pode me destruir, amor do qual nunca escrevi, saudade, que nunca senti, lembrança que já se apagou, momentos que já me esqueci na areia revolta do mar sem fim, dos outros que mergulham, sem sequer saberem que minto para mim.
|