Até quando, sobreviverei, respirando, arfando, comungando, lado a lado com o mal que habita em mim e a luz divina que sobrepuja sempre o ser encarnado, desprezado, amargurado, endiabrado, mas, nunca derrotado, pela necessidade de sua existência, pela escolha feita pelo homem, nunca pela mulher que já traz consigo o desejo enraizado, fixo, involuntário, dono da paixão, que brota em seios crepusculantes, quadris arrogantes, pernas fulminantes e terminam em pés insinuantes, ansiosos para que o encéfalo os levem para o prazer total, para o suor entre libidos estimulados, gestos nunca imaginados pelos vivem na casta inocência e desejam para sempre fragmentos dos amantes narcisistas,, bígamos,naufragados em copos, taças, cálices do espírito do prazer, do vinho, que só se bebe quem ama, quem sofre, quem espera, noite após noite preencher o vazio de quem respira mas não vive o amor.
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