“4 Honrado seja entre todos o matrimônio e o leito sem mácula; pois aos devassos e adúlteros, Deus os julgará.”
(Hb 13.4)
O matrimônio sobre o qual o Espírito profetizou que seria conduzido a descrédito e desonra nos últimos dias, por causa da multiplicação da iniquidade na terra, deveria continuar recebendo a honra que lhe é devida, porque Deus mesmo foi o criador da família, e para que os cônjuges vivessem em fidelidade até que fossem separados pela morte; de maneira que aqueles que se prostituem e adulteram serão julgados por Deus, porque Ele determinou somente um lugar para o sexo, a saber, no casamento.
Deus provou por vários preceitos que instituiu na Lei que deu a Moisés o quanto Ele preza e honra a instituição do matrimônio que Ele próprio criou, e esta é a razão de ser exigido de nós que lhe demos também a devida honra.
Em Hebreus 12.16 nós lemos:
“e ninguém seja fornicador, ou profano como Esaú, que por uma simples refeição vendeu o seu direito de primogenitura.”.
A fornicação engloba todo tipo de relacionamento sexual ilícito, ou impureza da carne relacionada com a sensualidade, porque esta palavra aqui traduzida por fornicação, é vertida da palavra “pornô”, do original grego. Algumas versões trazem impuro ou devasso no lugar de fornicador, mas todas estas palavras foram traduzidas desta mesma palavra pornô do grego, que engloba todo tipo de expressão de impureza sexual.
Se o lugar que Deus destinou para o sexo é o casamento, e mesmo neste, sem mácula, então, toda forma de expressão sexual que extrapola os limites fixados por Deus, é ofensiva à Sua santidade.
Não é dito de Esaú que era um prostituto, mas como se casou com mulheres hititas, que não eram portanto israelitas, trouxe-lhe a condição de ser considerado um fornicador, impuro ou devasso.
Esta é a condição de muitas pessoas em várias igrejas, que sendo admitidas na comunhão delas, levam-nas à ruína, porque, especialmente este tipo de pecado, quando admitido na comunhão dos cristãos, é visitado pelo Senhor com a remoção do castiçal, isto é, tal igreja terá apenas a forma, mas não mais a presença de Deus operando nas vidas dos cristãos.
Por isso o autor de Hebreus alerta para este perigo na passagem citada que “ninguém seja fornicador”, isto é, que nenhuma pessoa deve ser admitida ou tolerada na comunhão dos santos, vivendo em tal condição, porque o seu pecado porá toda a Igreja a se perder.
Esta advertência da Palavra nos ordena a tomar cuidado para que ninguém caia neste tipo de pecado, porque uma vez que se cai nele, dificilmente haverá cura.
Logo toda conjunção com homens ou mulheres deve ser pelos laços legais do matrimônio.
Deus diz que julgará os fornicadores e adúlteros (v. 4). Assim, há uma sentença de juízo condenatório pesando sobre tais pessoas porque já estão condenadas em si mesmas, por pensarem que o corpo santo de Cristo pode admitir um viver público e aberto na impureza.
Assim, tais pecados mantêm geralmente os homens reservados para o juízo futuro.
Não há nenhum tipo de pecados que sejam tão escandalosos para as igrejas, quanto a serem tolerados nelas, do que o dos fornicadores.
Lembremos que tal como Esaú, os fornicadores como ele, desejam apenas as bênçãos de Deus e da Igreja, sem terem qualquer compromisso com a necessidade de uma vida santa.
Esaú chorou por ter perdido a bênção de seu pai, não porque rejeitou o direito de primogenitura e por ser um fornicador e profano, porque ele não achou lugar de arrependimento, isto é, não estava disposto a deixar o seu viver no pecado.
A severidade de Deus lidando com apóstatas é uma ordenação santificada para a preservação daqueles que creem, e para a edificação de toda a Igreja.
“Considera pois a bondade e a severidade de Deus: para com os que caíram, severidade; para contigo, a bondade de Deus, se permaneceres nessa bondade; do contrário também tu serás cortado.” (Rom 11.22).
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A Igreja tem testemunhado a redenção de Cristo juntamente com o Espírito Santo nestes 2.000 anos de Cristianismo.
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A Bíblia também revela as condições do tempo do fim quando Cristo inaugurará o Seu reino eterno de justiça ao retornar à Terra. Com isto se dará cumprimento ao propósito final relativo à nossa redenção.
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