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Sepulcro sombrio
grotescoruja das sombras
André Francisco Gil

O corpo em sua fuga,aduba.
Quem tem ânus caga.
Quem caga,fuma!
:meu Yeshua Tsikedenu
Tem adentrado o território aéreo
um bando de urubus.
Carniceiros de uma figa.
Do que é feito a sua barriga?
:todo meu e tu?
Ainda que todo meu
quem nunca se fodeu?
:o universo me sorri
Cheiro de carniça.
:alguém morreu
-E daí deixa ir já se escafedeu.
Cedo para preencher
onde se despovoa.
             Voabutre.
             Voa.
Siga o submundo.
Sua bile maldita
seu nojento cuspe.
Fechado,eu me escondo.
        Eu me esqueço.
Lampejos de luz.
:Yeshua mikisdaskin
Na mesa,sementes de romã.
Pontadas no rim.
Alma escura pelo infinito sombrio.
Vale das bruxas.
Vale da sombra e da morte.
Vazio,obscuro,cheio de moscas.
Estrelapagada.
Decaído no sombrio infinitum.
Sobre as pedras de mármore.
Tanto mundo para tantos mortos.
:meu sepulcro
Minha casa sem lâmpadas.
Vilão sinistro e macabro.
Porão infestado de ratos.
Vem cantar na toca.
Tem ratoeira para todos os lados.
Arrasta-me para este abismo.
Arrasta-me para o inferno.
Que admiro com olhos esbugalhados.
Onde a escuridão friamente
com mãos mortais mempurra.
Toca Adonai o suspeito sombrio
em meu jazigo
em meu túmulo.
Consigo uma substância
não tem nenhuma importância
porque pode me trazer à vida.
Yeshua Adonai.
Imagens de um anjo sobrescombros.
Medo deste monturo.
De onde me levanto zumbetando.
Visões do espaço apertado.
Na sala com cortinas roxas.
Quem escala as muralhas?
Insuportável sinfônica das gralhas.
Barulhentas e infernais.
E os corvos?
Moscas sobrevoando os corpos.
Mal cheirosos.
:estão todos mortos


Biografia:
André Francisco Gil poeta ipaussuense radicado na capital paulista com muita coisa escrita mas ainda engavetada.Textos editados em publicações esporádicas do interior e de alguns fanzines da vida.Almejei uma oportunidade e eis que a chance surgiu.Graças a este espaço vou ver meu poema ganhar asas.Lindo voo.
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Poesias Para sentir sua falta André Francisco Gil

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