No vazio onde nada e ninguém preenche esse espaço
Sinto a minha vida perder o seu sentido.
Dei quase tudo que a sociedade me pediu:
Um diploma, um carro e uma casa, mas
O destino me tirou o direito de ter filhos
E me aprisionou na “subversividade” das minhas escolhas
E a sociedade refutou-me o direito de escolher.
Egoísta, dou-lhe tudo que me impõe, mas nada tenho
Olhe a sua volta e perceba que precisamos ser felizes
|