O vento ou a brisa
Constantemente me suaviza
Quando estou a observar
A grandiosidade do mar.
A areia leva as marcas
De tão longitude pegadas
Dos que caminham na canção
Do soar das ondas que vêm e vão.
Uma criança passa sorrindo
Olhando o céu que é tão lindo
Contrastado pelo desenhar
Dos oceanos que estão sempre a mudar.
A paisagem nunca é a mesma
Porém, a Ilha continua lá com certeza
Permitindo os vislumbrares dos olhares
Que de algum modo nos trazem.
Sentado a beira-mar
Não há como não se indagar:
Quantas vidas aqui estão a passar?
De algum modo, não sabemos; mas, fico a me questionar.
O Sol nasce e se põe
As estrelas no céu ajudam nas composições
As nuvens coopera nas inspirações
E os pássaros e aviões modificam as visões.
E lá vem um homem gritando:
Olhe o sorvete! Olhe o sorvete!!!
Ao escutar aumenta-se a sede
E os pensamentos eleva a uma rede.
Correndo, a linha vai segurando a pipa no céu
Contudo, sem vento, vai ao léu,
E a mãe gritando:
Bora menino! Vamos comer o pastel.
E então, é um dia que passa,
As memórias fluem em caixas
O ir e vir das modificações nas enseadas,
De algum modo fica na mente de quem foi as praias de São Vicente.
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