No Brasil, a cada mil crianças nascidas vivas, 22,5 morrem antes de completar um ano. No Nordeste, a taxa de mortalidade sobe para 33,2, a mais alta entre as regiões do país.
No Sul e Sudeste, que possuem os melhores indicadores, 15,1 e 16,6 crianças morrem, respectivamente, sem completar um ano de idade, a cada mil nascidas vivas. No Centro-Oeste a taxa de mortalidade é de 17,8 e no Norte, de 23,5, segundo o IBGE.
Segundo dados da Síntese de Indicadores Sociais, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, revelou que o número de crianças que morrem antes de completar um ano --ou seja, a taxa de mortalidade infantil - no Nordeste é duas vezes maior do que no Sul e no Sudeste e superior à registrada no país.
O aumento da mortalidade infantil é uma advertência às autoridades sobre a necessidade de redobrar os cuidados para reverter o quanto antes possível esse quadro preocupante. Uma tarefa difícil, porque o fato está ligado ao avanço da pobreza – e consequentemente à grave crise por que passa o País e à redução de investimentos em importantes áreas da administração.
A implementação de medidas de austeridade fiscal no Brasil pode ser responsável por uma morbidade e mortalidade substancialmente maiores na infância do que o esperado sob a manutenção da proteção social - ameaçando atingir os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável para a saúde infantil e a redução da desigualdade.
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