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INTENSO 17 IND 18 ANOS LGBT
PAULO FOG
ricardo azambuja fog

Resumo:
BOM



             Alexandra desce no terminal de Bataguassú MS, logo pára um táxi que a deixa com suas malas em uma pousada á beira da estrada.
   - Bom dia
   - Bom.
   A recepcionista dá as chaves para Alexandra que segue para o quarto 26 onde coloca as malas na cama e abre a janela do quarto olhando as fucnionárias a lavar as roupas na lavanderia.
   Ouve-se o bater na porta.
   - Sim.
   - Me desculpe, trouxe seu troco e o recibo do pagamento.
   - Obrigado.
   - Precisa de algo mais?
   - Poderia por favor me trazer 3 garrafinhas de água e um lanche?
   - Olha a água até que sim, ja o lanche, não servimos, mais vou ver o que posso fazer a respeito.
   - Muito obrigado.
   Assim que o rapaz sai, Alexandra tira sua roupa e segue para um banho rápido, minutos depois ela sai e veste um roupão branco, logo ouve um bater na porta.
   - Oi.
   - A água e o seu lanche senhora.
   - Obrigado. Alexandra assina a comanda em aberto ja que o hotel trabalha neste sistema em que o hospede paga a entrada e deixa ao final as despesas correntes de sua estadia.
   Agora ali sozinha, ela liga a tv e consome seu lanche com água e logo chega o sono que a faz amolecer e dormir.
   Igor termina de limpar a casa quando Noa chega com sacolas e logo recebe beijos de Igor que o ajuda com as sacolas deixando-as na mesa da copa, Igor abraça Noa que sorri.
   - E então, o que faremos esta noite?
   - Por mim, ficamos aqui mesmo, porém temos o niver do afilhado de Elza.
   - É mesmo amor, que memória boa hein.
   - Boa nada, a Leonor que me disse logo cedo antes de ir para o restaurante.
   - Por falar nela e nossas outras meninas?
   - Logo a Rosa chega por aqui, afinal ela quer arrumar o seu quarto e ainda quer me contar algo que não me disse quando eu estive lá no hotel.
   - Você já esteve no hotel?
   - Lógico amor, afinal não vamos chegar na festinha do afilhado da Elza de mãos abanando ou vamos? Risos.
   - Gostei. Beijos deles ali.



                   A festinha rola na normalidade de crianças com 6 a 12 anos.
      Igor sempre junto de Noa que em alguns momentos serve salgados e bolo na boca de Igor.
   - Pare amor, as pessoas vão ver e depois........
   - E, saber que somos um casal que se ama de verdade.
   - Amor.
   - Rápido, vamos dar uma fugidinha daqui.
   - Para onde?
   - Vem.
   Eles saem da casa e seguem pela calçada ao dobrar esta logo avistam uma oficina com 3 árvores sem poda deixando o ambiente um tanto escurecido, eles seguem para debaixo de uma delas, uma brincadeirinha deles e Igor tendo seu corpo encostado no tronco da árvore recebe beijos e amassos de seu homem ali, logo uma sombra surge na calçada, alguém os observa.
   - Gente, meus amores.
   - Leonor.
   - Pessoal, vamos a festinha ainda não acabou e ja sentiram suas falta, vamos meus lindos.
   - Nossa, bem que poderiam ter nos dado mais tempo hein.
   - Vamos meus lovers. O casal sai das sombras e Noa só para provocar fecha o zíper de sua calça, o que faz Leonor cobrir o seu rosto, Igor olha para ela e logo para o seu boy e o repreende pela brincadeira ali.
   - Amor, o que a Leonor vai ficar pensando?
   - Que nos amamos, só isso.
   - Amor. Leonor se junta a eles e saem de volta a casa aos risos, assim que entram, Valêncio surge frente a casa e sem ser visto olha um pouco por cima do muro da frente que é um tanto baixo até que.....
   - Boa noite.
   - A sim, boa.
   - Procurando algo?
   - Não me desculpe, achei ter visto um velho amigo meu, mais me enganei.
   - Quer entrar um pouco?
   - Não, me desculpe, obrigado.
   - Tchau.
   - Tchau.
   Valêncio sai dali e o homem que o parou entra na casa, minutos depois, todos ali ficam a saber do ocorrido lá fora, o homem é padrinho do garoto aniversariante.
   - Não pode ser.
   - O quê, amor?
   Igor treme seu corpo, sente calafrios, Leonor vem a ele.
   - O que foi Igor?
   - É ele.
   - Ele quem?
   - Valêncio.
   - O quê, seu ex?
   - Só pode ser ele.
   Simão retorna para a fazenda acompanhado de uma linda jovem.
   - Linda garota.
   - Sim, ela é formidável.
   - Onde a escondeu durante todo este tempo?
   - Pai.
   - O quê, eu ouvi um pai ai?
   - Sempre te chamei de pai.
   - Não na minha frente. Risos.
   Jonas mostra as notas e coloca o filho á par de tudo ali, ele e Ruth vão fazer uma viagem para o norte do país.
   - Vai gostar muito de Alagoas.
   - Acredito que sim.
   - Esta vendo, foi só começar dar uns passinhos e já quer fugir.
   - Este sou eu. Risos.
   Ruth arruma as malas quando recebe mensagens de Regina e logo liga para ela.
   - Oi, quer dizer então que minha mãe voltou já voltou para o país e não quer vir para cá?
   - Agora estou um tanto ocupada.
   - Com o quê?
   - Acho que o amor me achou.
   - Sério mãe.
   - Sim, ele tem 28 anos.
   - Mãe.
   - Mais é gostoso demais.
   - Mãe. Risos.
   Noa sai para o trabalho, Igor inicia limpeza da casa quando recebe uma ligação.
   - Oi.
   - E ai Igor.
   - Valêncio?
   - Nossa, como o mundo é tão pequeno não?
   - Como conseguiu meu número?
   - Céus, acho que este lugar te deixou mais frágil do que já era.
   - O que quer?
   - Você, eu, tudo de novo igual ao que era antes.
   - Vai embora.
   - Por que, acha que vou deixar vocês ficarem felizes para sempre.
   - Me deixa Valêncio, já teve tudo de mim.
   - Seu desgraçado, estou na plena miséria.
   - Por que quis estar nisso, eu te deixei em boa situação.
   - Pode até ter sido assim, mais sabe que sem você eu fico louco.
   - Não, você comigo ou não já é um louco.
   - Te amo.
   - Me deixa em paz.
   Grita Igor ali no celular e nisso Noa entra ao ver a situação, pega o celular da mão de Igor.
   - O que foi carinho eu só voltei por você.
   - Vá pro inferno e deixe nos em paz. Valêncio desliga a ligação, Noa abraça Igor que chora sem controle.



              Em casa, Noa prepara um chá de camomila para Igor que ainda sente o tremor pelo corpo devido ao susto de saber que sim, Valêncio o encontrou e agora pode estar a espreita, somente esperando o momento de agarra-lo e sabe-se o que mais irá fazer com ele e aos seus ali.
   - Tome.
   - Noa, me ouça, temos que prestar queixa.
   - Vamos.
   - Noa.
   - Acalme-se, já fiz algumas ligações, por esta noite temos dois capatazes de fazendas amigos do padrinho da criança, eles se ofereceram para prestar segurança para a gente.
   - Noa.
   - O que foi, onde ficou nosso amor?
   - Pare de graças, Noa a gente corre grande perigo.
   - Vai, se acalme e beba todo o chá.
   Igor bebe em goles lentos enquanto Noa olha para ele com tanto carinho, as mulheres foram para seus quartos, logoIgor amolece o ocrpo e Noa o leva para o quarto, fica com ele por alguns minutos e assim que o sono se apodera por completo de Igor, ele sai.
   - Senhores, muito obrigado.
   - Oras, o que é isso sr Noabe, a gente ouve falar só coisas boas de vocês.
   - Obrigado mesmo.
   - Pode ficar tranquilo, se alguém aparecer e não ter uma boa explicação, a gente fala bem de perto com a pessoa, seja quem for sr.
   Noa olha para eles e lhes sorri e entra para a casa, minutos depois já esta a dormir com Igor bem agarradinho.
   Amanhece e Rosa é a primeira a se levantar seguida de Leonor, elas preparam o café, os homens que passaram a noite, tomam um bom café com bolinhos de chuva, presunto, queijo, omeletes e algumas sobras de pães que Rosa passara na manteiga e levara ao forno para tostar de leve, ficando assim deliciosos.
   - Obrigado dona......
   - Nada seu moço.
   Um dos homens a olha e lha dá uma piscadela que ela corresponde com um sorriso.



                 Alexandra sai do quarto já tomada banho e num macacão florido de fundo branco, segue para a recepção deixando as chaves e logo entra num táxi que fora pedido para ela.
    - Para onde senhora?
    - Porto XV, por favor.
    No patrimônio de Bataguassú ela desce e anda por ali até parar no hotel em que Rosa trabalha.
    - Bom dia.
    - Bom.
    - Preciso de um quarto.
    - Para quantos dias?
    - Acho que ficarei por menos de uma semana.
    - Sei, vou te mostrar o 18.
    - Tudo bem.
    A mulher acompanha Rosa até o quarto e nisso vai investigando o lugar.
    - Me desculpe moça, mais o que realmente procura por aqui neste fim de mundo?
    - Justiça senhora, somente justiça.
    - Gozado ouvi-la dizer isso.
    - Por que, não entendo o por que diz isso?
    - Há tempos teve um rapaz que me disse algo bem parecido com isso, um amigo meu.
    - É sinal que o mundo continua sendo mundo, cruel.
    - Nossa, por que pensa assim, ele jamais falaria nisso.
    - Por que ainda lhe resta a sobra do imaginário.
    - Nossa, a moça fala bem dificil.
    - Gostei do quarto, quanto?
    - Vamos a recepção lá verei melhor e poderei assim te dar o valor.
    - Obrigado.
    Alexandra olha para Rosa e faz o pagamento de uma semana para a mulher.
    - Obrigado moça, tenha uma boa estadia.
    - O lugar é muito lindo, aconchegante, mais não vim por turismo.
    - Sei.
    - E seu amigo, conseguiu o que queria?
    - Graças a Deus ele conseguiu muito mais, o ódio não o consumiu.
    - Talvez por que o mau que o perseguia não era tão nefasto ao que me fez isso.
    Alexandra abre o macacão e mostra para Rosa os hematomas que ainda estão visíveis pelo seu corpo.
    - Meu pai do céu, quem foi o monstro que te fez isso?
    - Um cara sem pudor algum, ele me fez isso, imagina o que não fez ou fará ao seu ex.
    Rosa sente o frio lhe percorrer.
    - Você não diz do Igor?   Alexandra olha para a mulher ali assustada.
    - A senhora o conhece, ele esta por aqui?


   



Biografia:
amo escrever e ler
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