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PROFUNDO 14 IND 16 ANOS
DE RICO FOG E IONE AZ
paulo ricardo a fogaça

Resumo:
BOM


                      Luciana termina de fazer um curativo em uma paciente considerada do hospital, devido a isso e a ter feitos sultuozas doações ao hospital, tem alguns previlégios dentro do lugar inclusive um tratamento para lá de especial.
   - Obrigada Lú.
   - Oras, dona Tereza sabe que aqui sempre terás o melhor.
   - Fico agradecida.
   - Nós é que lhe agradecemos de coração.
   Tereza sai, Lú faz a limpeza da mesa e vê uma pulseira de ouro ali ao canto, ela pega e log sai a procura da paciente.
   - Dona Tereza.
   - Oi Lú.
   - Sua pulseira.
   - Nossa, deve ter caído do meu pulso, com certeza o fecho esta danificado.
   - Aqui.
   - Obrigada, como sempre você é uma super profissional.
   - Nada d. Tereza.
   - Pegue, isso é para você.
   - Não d. Tereza, não posso aceitar.
   - Fique, estou lhe dando, afinal nos conhecemos há tantos anos.
   - Se é assim, tudo bem, obrigada.
   Luciana guarda a quantia no bolso e Tereza segue para a área externa onde seu motorista a aguarda.
   O celular de Lu toca neste instante.
   - Oi, sim, tudo bem, Arlete, vocês estão bem, estão melhorando, que bom, fico feliz, sim eu irei, sozinha, por que, tá, tudo bem, tchau.
   Lu desliga e ao virar o corredor, Cristiano a aguarda com um bombom.
   - Para você.
   - O que foi?
   - Nossa, sempre alerta para comigo.
   - Sei que quer saber algo.
   - Tá tudo certo, e ai sua paciente, já arrumou um marido?
   - Sabia, você não muda doutor, como sempre querendo se arrumar mais ainda.
   - O que foi Luciana, sempre fomos assim, relacionamento aberto, esqueceu desse detalhe.
   - Pra você deve ser, por que para mim, nunca foi.
   - Só falta isso, vai chorar.
   - Tenho coisas para fazer, com licença, quanto a Tereza, acho que esta sozinha, boa caça.
   - Obrigado Luciana.
   Cristiano sai para seu consultório.
   Nalva termina de guardar os legumes e frutas no refrigerador quando toca seu celular.
   - Nalva.
   - Oi dr Arnaldo, que bom que ligou.
   - Você esta bem, sua voz esta um pouco rouca.
   - Estou sim, deve ser por que o refrigerador esta aberto aqui na minha frente.
   - Tenha cuidado, não pegue um resfriado.
   - Vou tomar doutor, então o que aconteceu?
   - Ah, sim desculpe, te liguei para saber se quer jantar comigo?
   - Hoje?
   - Sim, por que, tem algum compromisso?
   - Não, a que horas?
   - Ás 8.
   - Tudo bem, estarei no aguardo.
   - Olhe.
   - O quê?
   - Te amo.
   - Doutor. Risos.
   Nalva desliga, nisso Danielle entra ali.
   - Nalva, esta com uma cara de quem viu algo bom hein.
   - Vi não, eu ouvi.
   - Nalva. Só então Nalva percebe a presença de Dani ali.
   - Ai meu Deus, que vergonha.
   - Pare com isso mulher, vai diz logo, o que aconteceu, pelo jeito foi algo muito bom.
   - O doutor Arnaldo acabou de me convidar para um jantar com ele.
   - Finalmente, te falei Nalva, esse doutor já é seu amiga. Risos.
   - Nossa patroa, o que eu vou fazer agora?
   - Para inicio vai deixar tudo isso para uma das empregadas, agora vem comigo, afinal somos amigas.
   - Dona Dani.
   - Vem logo.
   Nalva acompanha Dani até o carro e elas entram, minutos depois ambas estão em um bom salão de beleza, Nalva recebe um tratamento completo nos cabelos, unhas, pele.
   - E então?
   - Dona Dani eu nunca me senti assim, linda.
   - Você sempre foi assim, linda Nalva. Risos.
   Simone recebe uma ligação e passa alguns trabalhos para uma das funcionárias da boutique logo saindo, no caminho liga para Hércules e segue até o canteiro de obras do futuro frigorífico.
   Ao descer, é recepcionada por dois engenheiros e Marcelo já esta ali com eles.
   - Marcelo.
   - Simone.
   Um dos engenheiros os direciona, no escritório de uma das gatas, firmas menores responsáveis pela mão de obra, eles averiguam dados, documentos e prospectos, calendários e cronograma da obra, após isso assinam em conjunto diversas liberações e ordens de pagamentos.
   - Muito obrigado senhor e senhora.
   - Não imaginava que estava já tão adiantado tudo isso.
   - Conseguimos bons parceiros de grandes empreiteiras.
   - Estou vendo esta ficando lindo.
   Em um jipe eles dão um tour pelo canteiro e Simone filma todo o percurso, Marcelo fica mais fascinado com a beleza da mulher do que com a obra realizada ali.
   Luciana sai do táxi ali frente a casa, Arlete a espera no portão.
   - Você veio irmã.
   - Lógico, o que o velho quer?
   - Ele esta lá nos fundos naquele quartinho só dele, você sabe bem qual, me dá arrepios mana.
   - Aquele quartinho?
   - Sim.
   Luciana segue com a irmã até a porta do quarto.
   - Pode ir Arlete, meu assunto é somente com sua irmã.
   - Tudo bem. Arlete sai deixando Luciana entrar sozinha, ali no quarto, um cômodo avulso a casa aos fundos do quintal, velas, guias, santos e orixás, Lourival termina de firmar um ponto ali acende um cigarro que ele consome rapidamente e assim acende um charuto, em vestes de branco e vermelho e chapéu panamá branco na cabeça.
   - Você veio né filha.
   - Vejo que não largou isso tudo, velho safado sempre nos enganando.
   - Olha bem o que vai falar, afinal foi minhas forças com as luzes que me acompanham, meus queridos, seres de luz que você conseguiu ficar onde esta, sem contar em se safar na época que fez aquilo, sabe muito bem do que digo.
   - Sei que me chamou e se chamou é por que algo muito importante vai acontecer.
   - Eu não pressinto, eu vejo.
   - O que foi?
   - Faça antes o que tem de ser feito, quando se chega a casa de alguém, um idoso uma autoridade, preste reverência.
   Luciana tira seu calçado e de joelhos faz reverência ao altar e as santidades.
   - Agora beba um pouco disso.
   Lourival lhe dá um chá amargo, Lu bebe o mesmo sem reclamar.
   - Pronto.
   - Não precisa ter pressa, hoje é eles que querem te dizer algumas coisas, um papo contigo, cachorra.
   - Sobre?
   - Você sabe que aquele doutor não é e nem vai ser seu por completo?
   - Isso eu sempre soube.
   - Tá vendo, cadela de rua, sabe das coisas muito antes que as da casa fechada no quintal. Lourival ri disso.
   - Me respeite velho.
   - Eu vi, quando o cumprimentei, ele vai se envolver com outra, vai te usar para conseguir isso, mais você bem que sabe.
   - Aquele canalha, eu sabia.
   - Fique tranquila, o ajude, ele não vai te deixar na mão por completo.
   - Como assim?
   - O que você mais quer dele, vai ganhar.
   - O amor dele, jamais, você mesmo acabou de dizer.
   - Pare tranqueira, ele e você são da mesma laia, nunca ficariam juntos, do jeito que você quer, não, mais vão continuar nesse chove e molha por mais algum tempo.
   - Depois, ele vai me deixar?
   - Você sabe que sim, afinal você nunca teve e não terá até onde vejo o que ele mais almeja.
   - O que eu faço?
   - Já te disse, seja desse jeito que esta sendo, vai conseguir o seu teto em definitivo.
   - Então é isso, ele finalmente vai me dar o apartamento.
   - É tudo o que quer dele, fique feliz, afinal você sabe que não merece nada, bandida.
   - Me respeite velho estúpido.
   Lourival tira do pescoço algumas correntes de contas e joga no altar, após 3 rodopios ele diz.
   - Certas verdades tem de vir á tona.
   - O quê?
   - Você sempre soube, uma hora o encoberto sai para a luz.
   - Não me diga que...........
   O velho olha para ela com olhos fixos, ela percebe que Lourival esta fora do corpo agora esta sendo regido por um guia espiritual.


                                                           11112020...........














                                              13




                             Leticia recebe todo carinho e zelo por parte de Allan, eles decidem por passar a penúltima noite numa ilha deserta, tendo a lancha a vista dos olhos com piloto e um auxiliar que prepara todo ambiente para o casal, ali numa cabana pré montada, vários tecidos, velas, almofadas, morangos e champa.
   - Você me faz a melhor mulher do mundo.
   - Acho que é por que te amo, muito.
   - Bobo. Beijos e caricias.
   O auxiliar vem a eles com assados e sucos, o casal se delicia de tudo ali.
   - Amor.
   - O quê?
   - Vamos ter que realmente deixar este paraíso?
   - Por mim, ficamos.
   - Pronto, decidido. Risos.
   Pela manhã eles chegam ao hotel, logo são recebidos pelo gerente e todo o pessoal, são levados para um lanche matinal no restaurante e depois seguem para o quarto, Allan vai para o banho, Leticia faz uma ligação.
   - Oi Jarbas, sim, e ai, quais as novidades, sim, e o muleke medíocre já apareceu, deu a cara por ai, deixa comigo o mais tardar depois de amanhã estarei ai, sim, fique tranquilo, qualquer coisa me deixe a par, sim, obrigado, fico feliz, sim eu estou feliz, obrigado Jarbas, tchau.
   Após alguns minutos ela desliga, Allan sai do banheiro.
   - Amor.
   - Oi paixão minha.
   - Atrapalho?
   - Jamais, meu querido.
   - Vamos fazer o quê?
   - Que tal isso.
   Leticia se despe ali frente a ele e Allan a segura no colo levando para cama.
   Jarbas termina de arrumar a sua mesa, logo Gil entra ali.
   - E então Jarbas, gostou da sua sala?
   - Muito bom, obrigado.
   - O rapaz já esta de garçom viu.
   - E sei, eu o vi ontem no salão.

                                        13112020.....................



                         Jarbas ali aos beijos com Fuscão na sala que ele pegara no clube, ele leva a mulher para o banho num banheiro pequeno, chuveiro ligado.
   - Onde você estava todos estes anos?
   - Cale a boca, só faça.
   Fuscão dá um capricho no homem que delira aos tratos da mulher.
   Minutos depois, ele de calção e ela em trajes íntimos esvaziam uma garrafa de vinho chileno ao som de Elvis bem baixinho.
   Arnaldo coloca um som de jazz e Nalva começa a bailar sozinha na sala, ele vem a ela e pede licença para dança, os dois bailam naquele ambiente como que se estivessem na pista de um clube nos anos 40.
   - Nossa, a quanto tempo não faço isso.
   Eles ali bailando enquanto conversam e risos enchem o lugar, até que Arnaldo toma a iniciativa beijando Nalva.
   Por um momento é como que se o mundo parasse para eles ali.
   - Eu te amo Nalva.
   - Arnaldo, dr Arnaldo.
   Outro beijo e eles seguem para a mesa onde degustam de cordeiro assado, batatas, salada fria.
   Jarbas sai da sala minutos depois de Fuscão, a mulher é aguardada na frente do clube pelas garotas que ela agencia, ali ela faz o pagamento das mesmas e cobra algumas ações, na conversa dão muitos risos até Gil chegar ali.
   - Olá garotas.
   - Oi.
   Assim que Gil vem a elas, para um carro novo e deste desce Ivo que entra rapidamente no clube.
   - O muleke, ainda esta fechado. Grita Gil, logo Jarbas surge dizendo que esta tudo bem.
   Na sala de Jarbas, Ivo tira o óculos de sol e senta de forma despojada no sofázinho dali.
   - Sente direito, agora.
   - Sim sr.
   - E como estão as coisas?
   - Tudo bem, como vê estou melhorando na vida e.........
   Logo Ivo se vê com um canivete espetando o pescoço.
   - Fale como homem comigo, o muleke sem graça, agora me diz, como estão as coisas com o carinha que nos interessa?
   - Você quer dizer, que interessa a sua patroa.
   Jarbas aperta o canivete fazendo um furo superficial no rapaz que grita ali em dor indo para o canto da sala, Jarbas vai atrás manuseando o canivete com maestria digna de donos de rua e chefes de crimes.
   - Porra Jarbas, quer me ferrar, cara, tá doendo pra car......... nossa que dor.
   - Vai logo, pare de graça e diga.
   - O que acha, o cara aqui se garante, já até marquei com o Levi para hoje.
   - Por que não antes?
   - O que quer, sabe muito bem o quanto é dificil enrolar um pássaro desconfiado.
   - E ele?
   - Vai me encontrar, já tenho tudo no esquema.
   Jarbas volta a colocar o canivete agora próximo ao umbigo do rapaz.
   - Muito bom, melhor que dê tudo certo mesmo, quero que consiga o que a patroa quer, esta ouvindo bem?
- Vou conseguir cara, vou conseguir.
Renato ali com Sandra no sofá aos beijos enquanto Levi se diverte com os recentes jogos no game de Renato.
   - Poxa, eu ainda não tinha jogado esse.
   A empregada entra ali com suco e sanduiches para eles, Renato e Sandra avançam na bandeija, Levi por sua vez recusa.
   - O que foi cara, não come na casa dos amigos?
   - Não é isso, estou um tanto nervoso.
   Sandra sai do sofá e vai até Levi.
   - É o seu encontro?
   - Sandra.
   - O que foi Levi, o Renato é meu namorado e seu amigo, o que tem dele saber.
   - Ah, sei lá.
   Renato vem a eles também.
   - Se eu disser que apoio e estou feliz, mentira, mais você sabe o que é melhor para você.
   - Eu gosto dele, mais não como antes, sabe, eu só quero virar essa página de vez e numa boa.
   - Tudo bem Levi.
   - Mais não quero nada com ele, tipo vocês entendem, só amizade, sério.
   - Levi, tudo o que ele quer é te usar.
   - Será Renato?
   - Tudo indica que sim, mais repito, respeito a sua decisão acima de tudo.
   - Obrigado gente, amo vocês de coração, sabe. Levi faz coração aos dois que o abraça.
   Ivo sai do clube e segue para um bairro carente onde entra num terreno, deixa o carro ali e segue a pé por um viela até parar frente a 3 homens.
   - E ai.
   - Beleza.
   - Tudo certo para mais tarde?
   - Lógico e a grana?
   - Assim que eu chegar já dou a primeira parte.
   - Espero que sim.
   - Qual é mano, quando foi que deixei vocês na mão parças?
   - Falou mano.
   - Falou.
   Ivo sai dali retornando para o carro onde o liga saindo do bairro.
   Mafalda termina seu lanche em uma lanchonete quando esta saindo depara com Marcelo e sua nova namorada.
   - Oi Marcelo.
   - Olá Mafalda.
   - Sua namorada?
   - Sim.
   - Prazer.
   - Prazer.
   A namorada de Marcelo segue na frente deixando ele e Mafalda ali.
   - Fiquei sabendo do que fez a nossa filha, obrigado.
   - Sou o pai, tenho que defender e vou sempre.
   - Que bom que se lembra deles.
   - O que foi agora Mafalda?
   - Vai na cerimônia da Simone?
   - Acho que terei de ir.
   - Por que?
   - O Hércules me chamou para padrinho.
   - Esperto ele, cercou bem o gado.
   - Por que diz isso?
   - Vai logo, sua novinha esta impaciente sozinha na mesa.
   - Tchau.
   - Adeus.

                                           14112020..............


Biografia:
amo escrever e ler
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