TÃO POUCO SE SABE |
Paulo Sérgio Rosseto |
Não fora um rio de bênçãos que desceu vale afora
Nem uma tempestade de bonanças que escorreu da montanha
Tampouco um paredão de esperanças que rompeu pelas grotas
Ou a erupção de um vulcão que vomitou benesses na vargem
Não fora um fio de alegria que encantou a baixada
Nem uma gôndola de fé que explodiu sobre o prado
Tampouco um caminhão de promessas irrompeu pelo plano
Ou um avião de vantagens que aterrissou na campina
Não fora um regozijo fraterno no contexto esperado
Nem uma novidade imprevista por qualquer aguardado
Tampouco um turbilhão de progresso para uma gente mineira
Não fora nem tampouco poderá vir a ser o que não seja
Ou seja, não fora nem tampouco poderá vir a ser qualquer coisa
Além do que fora, tão pouco se sabe, e tampouco se explica
|
Biografia: Paulo Sérgio Rosseto é poeta e administrador de empresas. Natural de Guraçai - SP, passou toda a adolescência e juventude em Três Lagoas/MS. Atualmente reside em Porto Seguro/Ba.
Livros publicados: O SOL DA DOR DA TERRA, MEMORINHAS - POEMAS INFANTIS, ATO DE POEMA E UMA CANÇÃO, CRÔNICAS ABERTAS - Poemas e DOCES DOSES DE POESIA - Aldravias - 2018. VERSOS de VIDRO e AREIA e também POEMAS QUE VOCÊ FEZ PRA MIM - 2019. |
Número de vezes que este texto foi lido: 52864 |
Outros títulos do mesmo autor
Publicações de número 1 até 10 de um total de 151.
|