Às vezes, aqueles sininhos de cristal,
que balançam como brincos de princesa,
eles batem palmas com os ventos meninos;
e encantadas pelas brincadeiras sublimes,
nascem as flores nas varandas rendilhadas.
Cada noite, cada dia, pequenas mudas meninas,
vão ficando visíveis, e as pilastras adornadas.
Como é que a flor pega, brota... a flor cresce?
E o amor? O primeiro, o segundo, o velho amor,
o amor que eu amo amar... Como é que cresce?
Quem já atingiu o que há de mais profundo nesse saber,
conhece a essência, a ideia, a forma, brada alto e forte
aos que pranteiam em dolorida certeza de não saber:
que o amor é uma semente que tem que morrer,
para germinar, desenvolver-se, florir; desprender de si perfume de inebriar os íntimos com a suprema felicidade de viver amante e amado.
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