Malgrado a caserna ainda seja um ambiente totalmente permeado por homens, hoje já se consegue visualizar a figura feminina nos quartéis, seja nas forças armadas, seja nas forças auxiliares. Na Polícia Militar da Bahia, por exemplo, a inserção de mulheres nos seus quadros, se deu em 12 de outubro de 1989.
As mulheres deram à caserna um ambiente nunca visto antes. Apesar dessa inserção ser recente, se comparada com a história das instituições militares, o primeiro passo foi dado, e, a valorização das mulheres tem que passar por todos, isto é, desde o praça menos antigo, ao oficial de maior posto.
No entanto, há que se considerar que o ambiente militar é intrinsicamente masculino, não há o que se discutir, e ponto. As mulheres, com ressalvas, ao entrarem na instituição, parecem incorporar o lado másculo que existe nos quartéis. Um dia desses, trabalhando com uma guarnição composta por uma policial feminina, diga-se de passagem, muito competente e operacional; a referida policial solicitou ao comandante da guarnição que precisava deslocar até o quartel, pois precisava “TIRAR ÁGUA DO JOELHO”, isto é, urinar, fazer xixi, mijar, fazer suas necessidades fisiológicas. Existe frase mais masculina do que “TIRAR ÁGUA DO JOELHO”. Algum marido dentro de sua casa, já ouviu sua esposa, pedir para esperar um pouco, visto que, ela iria “TIRAR ÁGUA DO JOELHO”.
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