Nas verdes florestas,
Densas e frescas
Com sombreados a beira dos rios,
Se vê a alma do mundo.
Nas grandes metrópoles,
Nas cidades acinzentadas,
Quentes e ardentes,
Se vê a alma do mundo.
Em uma praça, num banco
Lendo jornais, livros,
Transpirado o lirismo do amor,
Se vê a alma do mundo.
Nós somos a alma do mundo,
Um índio a beira do rio é a alma do mundo,
A população das cidades são a alma do mundo,
Um velho sentado na praça é a alma do mundo,
E o que fazemos pelo mundo?
Cantamos suas belezas?
Contamos suas histórias?
Não! Apenas vivemos
Passamos os dias inconscientes,
Impregnados de amor e ódio...
E não se damos conta de que
Somos a alma do mundo!
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