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A LEI DA INÉRCIA E SEUS EFEITOS !
Janete A.Cavalcante


O país enfrenta um grave impacto social, a precarização do mercado de trabalho, a queda do nível de investimentos, etc. Um grande número de pessoas tem sido condicionadas ao trabalho informal, recebendo uma renda inferior ao salário mínimo.

A complexa conjuntura econômica e política brasileira, com construção apoiada em análise de problemáticas evidentes, ocorre em dois momentos. Primeiro, analisa-se a crise e seus impactos mais recentes no Brasil e, no plano político, a possibilidade de “afastamento” do presidente em exercício. Na segunda etapa, elabora-se uma análise da situação do corpo político brasileiro nesse contexto.

Sabemos que a crise econômica não chegaria a essa proporção, se não houvesse a crise política, a elite política se alvoroçou   num desempenho heroico, tentando justificar a inércia e apagar o incêndio. Essa doença chamada inércia, tem sido um dos mecanismos de autodefesa do corpo político brasileiro.

Nada vai bem, mas o corpo político não enfrenta o problema. Pois o confronto pode deflagrar outra crise, a temida      ( crise corporativa ) e, enfrentar essa crise abrange o rompimento de alianças importantes. E Devemos Observar, que mesmo em posições opostas, há interesses compatíveis. Assim, em decorrência do vínculo existente entre as instituições políticas, os seus membros, evitam confronto entre si, essa decisão segue a regra de código interno.

Esse tipo de confronto é ato “interna corporis” e, para o corpo político, não convêm materializar esse tipo de assunto. Por isso, entra em vigência a lei da inércia. Resultado : problemas políticos, econômicos e sociais é o que não falta.

Diante da complexidade desse casamento entre os políticos, não raramente, costumamos ouvir que dentro do corpo político brasileiro, tem uns membros   que são “neuróticos”, e outros que são “psicóticos”. No entanto, isso não é verdade. Pois é necessário que se entenda os interesses pessoais envolvidos.

Assim sendo, diante disso, fica a pergunta: como podemos de fato diferenciar quem são os "neuróticos" e quem são os "psicóticos" ? quem se enquadra em quê ?

Os defensores da lei da inércia se articulam de forma sociopolítica entre seus membros, um acordo entre eles, os afasta da realidade e da resolução de problemas urgentes. A preocupação do corpo político é a constante manutenção de seus membros.

É impossível para o povo não perceber essa aberração da natureza política. Os outrora, (nas campanhas eleitorais), tão dedicados e ativos, agora, revelam-se amedrontados, tímidos e apáticos. Atribuem a culpa ao mundo à sua volta. E manifestam-se cada vez mais anestesiados e impotentes.

O principal sintoma da nação é a intolerância. Os outros sintomas são percebidos   no desespero da população carente, que sofre a falta de tudo. Ninguém mais parece ter valor, nem o próprio Estado, nem os cidadãos, as exigências constitucionais deixaram de ser observadas há muito tempo. A perspectiva de melhora restringiu-se ao pleito eleitoral. E a vida foi rebaixada ao mero funcionamento mecânico da máquina estatal.

O esgotamento do povo brasileiro, já ultrapassou os limites há muito tempo. Todos estão exaustos e sem perspectivas. Vive-se, com a crescente sensação de desorientação. Predomina o sentimento de que os problemas quase insuportáveis, serão adiados “ad aeternum”.


Biografia:
Diretora Administrativa,com experiência na área da educação. Formada em : Contabilidade, Direito, Teologia, Filosofia e Psicanálise. Com Pós-Graduação em Teologia, Pós-graduação em Gestão Administrativa e Pós-Graduação em Docência do Ensino Superior. Mestranda em administração. / Membra Colaboradora do Programa de Incentivo às Ações Culturais e Educacionais da FUNDEC-Fundação de Desenvolvimento Cultural na cidade do interior de São Paulo.
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