Hoje, arrumando minha cama, lembrei me de um programa de televisão, (que deveria ter seu nome trocado, de mais, para menos você) que falava, o quão importante é, e o que isso pode significar. Enquanto arrumava, me veio a mente, que muitas pessoas, talvez nem tenham uma para arrumar, e as que tem, não poderiam arrumar, porque estariam apressadas para ir ao trabalho e para não incomodar, a(s) criança(s) ou alguém com quem divide a mesma. É um mero detalhe, que se olharmos de um modo mais amplo, veremos que isso acontece também, quando os programas gastronômicos, exibem pratos sedutores que nesse momento, quem está assistindo, pode não tem o básico para sua alimentação, como também, não tem o mínimo do Saneamento Básico para poder viver com o mínimo de dignidade.
Diante disso, imagino, o que o(s) telespectador (es) deste(s) programa(s), que não tem o mínimo do que é mostrado para ele(s), o que ele(s) iria(m) fazer para poder obter esse(s) mesmo(s) privilégio(s)?
Não precisamos voltar no tempo, para sabermos que isso já vem de longas datas, porque não dizer, séculos ou milênios atrás.
A desigualdade social sempre existiu e sempre existirá.
Não é por isso, que ela deva existir com tamanha desigualdade como a nossa, que se compararmos a outras nações, ainda estamos em vantagem, pois estamos acolhendo imigrantes de todos os continentes e ainda estamos sobrevivendo.
Nós somos um povo bastante acolhedor, mas, que infelizmente, estamos sendo manipulados e nos tornando violentos e intransigentes em função, dessa mídia, que esquece de mostrar, formar e informar, o que realmente a população precisa, que é Educação.
Sem ela, aquele(s) telespectador(es), que está(ão) de barriga(s) vazia(s) e assistindo tudo aquilo que ela despejado incontrolavelmente, para ele(s), que não tem dignidade, família, trabalho, moradia e saúde. Faça(m) o que?
|