QUANTA DOR
Ó, quanta dor de suplício, ainda caberá.
Para tanto, ó Senhor.
Não conseguirei mais, dividir em pedaços,
Os poucos espaços que ainda restam,
Para tanta emoção.
O coração, está no limite.
A cada partida;
A cada despedida,
Um sopro cardíaco,
Consome a razão.
Ó, quantas vidas ainda perecerão
Diante de ti
Meu Deus, a esse mal ?
Sei que nada deveria perguntar-te,
Mais sabeis, Ó Senhor.
Que nunca é tarde para suplicar-te.
Portanto, de joelhos aos teus pés.
Rogo-te, em prantos.
Peço-te, mais uma vez.
Mesmo que sem razão, o pedido,
Dai-nos,
O perdão tão merecido.
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